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21-11-2019

DIA EUROPEU DOS ANTIBIÓTICOS ASSINALADO NA ULSBA

A comemoração do Dia Europeu dos Antibióticos (18 de novembro) visa promover uma utilização equilibrada dos antibióticos e informar os cidadãos sobre os riscos da automedicação.

Na semana de 18 a 24 de novembro, os profissionais da ULSBA alertam para o aumento preocupante da resistência aos antibióticos e na necessidade de promover o consumo consciente e seguro dos mesmos.

Morrem 33 mil pessoas na Europa todos os anos, o equivalente à queda de um avião todas as semanas. “A cada três segundos morrerá uma pessoa com uma infeção intratável, se não conseguirmos ultrapassar as resistências” alertou a Dra. Isabel Neves do Programa Nacional de Prevenção e Controlo de Infeções e das Resistências aos Antimicrobianos no passado dia 18 de Novembro no Dia Europeu do Antibiótico.

Segundo projecções da OMS, o número de mortes não parará de aumentar e as estimativas atualmente apresentadas referem que, se nada for feito, em Portugal, em 2050, morrerão 49.900 pessoas devido a infeções intratáveis provocadas por bactérias multirresistentes.

Neste âmbito, Técnicos da saúde humana, animal e do ambiente juntaram-se no dia 18 de Novembro em Lisboa para debater uma estratégia de combate à resistência aos antibióticos, tendo presente que a cada três segundos morrerá uma pessoa se estas resistências não forem ultrapassadas.

Conscientes da magnitude deste problema de saúde pública emergente e global, bem como do seu impacto junto da população, estiveram presentes nas primeiras jornadas “Uma só saúde” os Profissionais de Saúde do GCLPPCIRA da ULSBA, EPE Dr. Luís Gabriel (Coordenador do GCL), o Enfermeiro José Espinho e a Enfermeira Mariana Galado.

As jornadas tinham como foco o envolvimento de diferentes áreas na criação de uma estratégia nacional de combate à resistência aos antimicrobianos. Contaram com técnicos da Direção-Geral de Saúde, Direção-Geral de Alimentação e Veterinária e da Agência Portuguesa do Ambiente. Os objetivos gerais traçados pelos especialistas nestas três áreas foram a redução das infeções por bactérias multirresistentes e a diminuição do uso inadequado de antibióticos na saúde humana, animal e na agricultura.

Defenderam ainda que devem aumentar a cooperação porque até agora a saúde humana e saúde animal e a área do ambiente não sabem o que se passa em cada um dos setores.  Melhorar o conhecimento de sobre a resistência – perceber como é que a resistência circula em Portugal – aumentar o investimento em vacinas, promover o diagnóstico microbiológico, foram medidas enunciadas pelos responsáveis das várias áreas.

O combate a este “problema global e intersectorial” deve ser feito com a introdução de boas práticas começando pela máxima: “se não há infeção, não é preciso antibiótico”.

Este foi também o principal desafio deixado pela Diretora-Geral de Saúde (DGS), Dra Graça Freitas:

Reduzir a incidência de infeções, ter menos infeções e menos infeções graves provocadas por bactérias que têm resistência aos antimicrobianos [antibióticos].

Consulte o Folheto Informativo – Uso dos Antibióticos


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