Ana Matos Pires, médica psiquiatra e diretora do Serviço de Psiquiatria da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, em entrevista publicada no site da Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica, refere que continua a haver muitos e ensurdecedores silêncios no território da saúde mental.
Defende que a psiquiatria equaciona hoje “mais e melhor” as questões da vivência relacional, afetiva e sexual, no acompanhamento de doentes, mas que é preciso libertar essa preocupação de juízos valorativos.
Os serviços hospitalares precisam apostar na formação clínica multidisciplinar, para não “patologizar”, para “despatologizar”, para acompanhar quem precisa. Atualmente, em Portugal, não temos ainda respostas suficientes e adequadas para agressores sexuais condenados por crimes desta natureza. E menos ainda para vítimas de violência sexual, um silêncio com consequências que podem ser “devastadoras e crónicas” para os/as sobreviventes.
Leia a entrevista na íntegra em: http://spsc.pt/index.php/2018/12/03/saude-mental-e-sexualidade/?fbclid=IwAR17C7TgcECKc5GDfYY_HP87sIk5lSCnE0LB8CAyHx0TEDF_-deZnouTCkg
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