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Unidade de Hospitalização Domiciliária

Unidade de Hospitalização Domiciliária



5 | Informações Úteis

Secretariado: Vânia Silva

Telefone:

Telemóvel:

Email: uhd@ulsguarda.min-saude.pt


4 | Equipa

Equipa Médica

Diretor do Serviço de Medicina: Dr. João Correia
Coordenadora da Unidade de Hospitalização Domiciliária: Dra. Paula Neves
Médico Auxiliar: Dr. Hugo Almeida
Médica Auxiliar: Dra. Sónia Canadas
Médica Auxiliar: Dra. Carina Santos

 
Equipa de Enfermagem

Enfermeiro Supervisor: Enf.º Júlio Salvador
Enfermeira Chefe/Coordenadora da Unidade de Hospitalização Domiciliária: Enf.ª Marta Morgado
Enfermeira Especialista em Enfermagem de Reabilitação: Enf.ª Emanuela Alves
Enfermeira Especialista em Enfermagem de Reabilitação: Enf.ª Isabel Santos
Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação: Enf.º Edgar Coelho
Enfermeira Especialista em Enfermagem de Reabilitação: Enf.ª Ana Simão
Enfermeira Especialista em Enfermagem de Reabilitação: Enf.ª Ana Raquel Crespo Fernandes

Equipa de Apoio Técnico

Farmacêutico: Dr. António Coutinho Cabral
Nutricionista: Dra. Inês Campos
Assistente Social: Dra. Sílvia Marina
Psicóloga: Dra. Sofia Coutinho

Assistentes Operacionais

Assistente Operacional: Dulce Saraiva
Assistente Operacional: Liliana Figueiredo
Assistente Operacional: Maria José Ferreira

3 | Horários de Funcionamento
  1. Equipa Médica
    • 08:00 às 16:00 em presença física
    • 16:00 às 08:00 em regime de prevenção
  2. Equipa de Enfermagem (especialistas em Reabilitação)
    • 08:00 às 23:00 em presença física
    • 23:00 às 08:00 em regime de prevenção
    • Fora destes horários ambos os apoios estão disponíveis em regime de prevenção por telemóvel direto.
  3. Assistentes Técnicos
    • 09:00 às 17:00 (assessoria técnica da Consulta Externa)
  4. Assistentes Operacionais
    • 09:00 às 23:00 em presença física
  5. Equipas de Apoio Técnico (Serviços Farmacêuticos, Serviço de Nutrição, Serviço Social e Serviço de Psicologia)
    • Mediante plano diário/semanal, assegurando cumprimento de cuidados personalizados e completos.

2 | Critérios gerais

A admissão na UHD é voluntária e exige o cumprimento de critérios de admissão clínicos, geográficos e sociais.

Critérios de Admissão Clínicos
  • Diagnóstico determinado (Infeções Urinária, Respiratória, de Pele e Tecidos Moles; Colecistite e Diverticulite Agudas; Endocardite e Espondilodiscite; DPOC, Insuficiência Cardíaca e Renal, Cirrose Hepática e Diabetes mellitus);
  • Comorbilidade(s) controlável(eis) no domicílio;
  • Necessidade de cuidados de nível hospitalar, tendo em vista a sua complexidade e intensidade;
  • Ausência de contraindicações (perturbação psiquiátrica descompensada, alcoolismo ativo, instabilidade hemodinâmica ou risco epidemiológico);
  • Recursos terapêuticos apropriados para o tratamento e controlo da patologia em questão;
  • Existência de recursos humanos qualificados e suficientes, para a realização dos procedimentos.
Geográficos
  • Domicílio do utente situado, preferencialmente, no raio de 8 km dos Hospital Sousa Martins (ULSG). Outras distâncias serão analisadas caso a caso pela equipa.
Sociais
  • Autonomia do utente ou permanência do cuidador no domicílio;
  • Existência de um meio telefónico, para contato com a equipa de UHD sempre que necessário;
  • Existência de condições higiénico-sanitárias básicas e de habitabilidade adequadas (luz, água, sistema de saneamento).
Critérios de Exclusão
  • Doente com critérios de dependência a substâncias ilícitas ou dependência alcoólica;
  • Doente com ideação suicida, agitação psicomotora e/ou psicose aguda;
  • Portadores de doença com risco epidemiológico;
  • Incapacidade física ou emocional que impeça a colaboração do paciente/cuidador familiar para aplicação do procedimento;
  • Inabilidade mental do doente/cuidador familiar que condicione o entendimento dos cuidados necessários e tratamentos prescritos.

Após referenciação pelo médico, o paciente é sujeito a uma avaliação pela equipa do Serviço de Hospitalização Domiciliária: médico, enfermeiro e assistente social. Caso reúna os critérios de admissão, o paciente fica internado no domicílio, onde diariamente irá receber visitas de seguimento, efetuadas pela equipa responsável.


1 | Apresentação

Com base no mote “Consigo, em sua casa”, surge um modelo de assistência hospitalar que se carateriza pela prestação de cuidados à pessoa doente no domicílio. Define-se assim, a Hospitalização Domiciliária como um modelo de assistência hospitalar focado para a prestação de cuidados no domícilio a doentes, cujas condições biológicas, psicológicas e sociais assim o permitam. É modelo direcionado para uma população em grande parte idosa, com alto predomínio de doenças crónicas e várias patologias associadas.

A Hospitalização Domiciliária prende-se por princípios essenciais, tais como:

  • Equivalência na qualidade de cuidados prestados em regime domiciliário, em relação aos proporcionados durante o internamento convencional;
  • Humanização, valorização e envolvimento ativo da família do doente;
  • Igualdade de direitos e deveres da equipa de profissionais do doente e do cuidador;
  • Aceitação voluntária do modelo de assistência hospitalar, exigindo um consentimento formal do doente e cuidador, bem como a existência de um domicílio que reúna as condições necessárias;
  • Rigor na admissão e na assistência. A Hospitalização Domiciliária é composta por critérios de conhecimentos e planificação rigorosos, desde a admisssão até à alta.

Os objectivos da Hospitalização Domiciliária assentam em:

  • Valorizar o papel da família/cuidador precavendo a não aceitação, o abandono ou a institucionalização;
  • Humanizar os cuidados garantindo um tratamento diferenciador de nível hospitalar na comodidade do domicílio;
  • Aproximar o hospital à comunidade desenvolvendo uma medicina de ambulatório no utente, na família e na comunidade;
  • Aumentar a recuperação e a autonomia do doente no seio do seu lar;
  • Diminuir o perigo de complicações consequentes do internamento convencional (principalmente quedas, infeções nosocomiais e quadros confusionais agudos).

São objectivos a longo prazo:

  • A promoção da utilização racional dos recursos de saúde;
  • A prevenção de readmissões hospitalares;
  • A diminuição da demora média;
  • O aumento da literacia em saúde.

Missão:

A UHD tem como missão contribuir para a melhoria da saúde e bem-estar dos utentes que necessitem de cuidados hospitalares, disponibilizando-lhes um serviço de qualidade sempre que a permanência no hospital seja prescindível, desde que o utente o prefira e tenha condições de acesso, nomeadamente habitacionais e sociais.

No desempenho da sua atividade, a UHD pretende ser reconhecida pelos seguintes valores:

  • Orientação centrada no utente e na promoção de saúde na comunidade;
  • Respeito pela dignidade humana;
  • Defesa e aplicação de princípios éticos nas relações pessoais, profissionais e institucionais;
  • Cultura de excelência técnica e do cuidar.