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Cuidados de Saúde Primários

Cuidados de Saúde Primários

Agrupamento de Centros de Saúde (ACES)
Agrupamento de Centros de Saúde (ACES)
UCC - SMI - parentalidade
Preparação Para o Parto e Parentalidade
UCC SMI - Equipa
Equipa UCC S. Mamede de de Infesta
ucc_matosinhos_ecci
ECCI – Equipa de Cuidados Continuados Integrados
ucc_SMI_Diabetes
Gestão da Diabetes – PrEGeret
UCC- SMI - saude_escolar
Atividades Adicionais O QUE SOMOS Saúde Escolar
UCC-equipa- Matosinhos
Equipa UCC de Leça da Palmeira Equipa UCC Matosinhos
uccLP_atividades
Atividades Adicionais
uccLP_diabetes
Gestão da Diabetes – PrEGeret
uccLP_ecci
ECCI – Equipa de Cuidados Continuados Integrados
uccLP_paliativos
Cuidados Paliativos
uccLP_reabilitaçao
Reabilitação
uccLP_redesocial
Rede Social
uccLP_saudeescolar
Saúde Escolar
uccLP_saudemental
Saúde Mental
uccLP-parentalidade
Preparação Para o Parto e Parentalidade
UCCM_atividades_adicionais
Atividades Adicionais
uccm_diabetes
Gestão da Diabetes – PrEGeret
uccm_ecci
ECCI – Equipa de Cuidados Continuados Integrados
uccm_paliativos
Cuidados Paliativos
uccm_parentalidade
Preparação para o Parto e Parentalidade
uccm_redesocial
Rede Social
uccm_saude_escolar
Saúde Escolar
uccm_saude_mental
Saúde Mental
uccSH_atividades
Atividades Adicionais
uccSH_ECCI
ECCI – Equipa de Cuidados Continuados Integrados
uccSH_parentalidade
Preparação Para o Parto e Parentalidade
uccSH_reabilitacao
Reabilitação
uccSH_rede_social
Rede Social
uccSH_saude_escolar
Saúde Escolar
uccSH_saude_mental
Cuidados Paliativos Saúde Mental
uccSH-diabetes
Gestão da Diabetes – PrEGeret Gestão da Diabetes – PrEGeret

Agrupamento de Centros de Saúde (ACES)

Conselho de Gestão

Diretor – Drª Carla Ponte
Gestor – Drª. Liliana Gonçalves
Enfermeiro – Enf.ª Amélia Tomás

O ACES da ULSM agrupa as unidades funcionais dos Centros de Saúde de Matosinhos, Leça da Palmeira, Senhora da Hora e S. Mamede Infesta, e também a Unidade de Saúde Pública de Matosinhos (USP), o Centro de Diagnóstico Pneumológico (CDP), e o Serviço de Atendimento a Situações Urgentes (SASU), garantindo a prestação de Cuidados de Saúde Primários à população do Concelho de Matosinhos.

O Concelho de Matosinhos pertence à Área Metropolitana do Porto, sendo constituído pelas freguesias de Custóias, Guifões, Lavra, Leça do Balio, Leça de Palmeira, Matosinhos, Perafita, Santa Cruz do Bispo, S. Mamede de Infesta e da Sr.ª da Hora, com uma área total de cerca de 62,3 Km2.

Em 2019, a população residente em Matosinhos é de 175.357 habitantes (estimativas INE).

Em Maio de 2021 a população inscrita no ACES de Matosinhos era de 176.672 sendo que 98,3% têm Médico de Família.

De acordo com legislação em vigor para os Cuidados de Saúde Primários, são unidades funcionais do ACES:

Unidades de Saúde Familiar (USF) e Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) são as unidades elementares de prestação de cuidados de saúde, individuais e familiares, que assentam em equipas multiprofissionais, constituídas por médicos, por enfermeiros e por pessoal administrativo. Respondem pela prestação de cuidados de saúde personalizados à população inscrita nas listas dos seus médicos, de uma determinada área geográfica, garantindo a acessibilidade, a globalidade, a qualidade e a continuidade dos mesmos.

As USF são formadas por grupos que se auto propõem, responsabilizando-se pelo cumprimento de um plano de acção, com uma carteira de serviços definida e contratualizada, tendo em vista o reforço da eficácia, da eficiência e da acessibilidade dos cidadãos.

As UCSP têm estrutura idêntica às USF, os mesmos objetivos assistenciais, e são formadas por profissionais que não integraram as USF.

As Unidades de Cuidados na Comunidade (UCC) prestam cuidados de saúde e apoio psicológico e social de âmbito domiciliário e comunitário, especialmente às pessoas, famílias e grupos mais vulneráveis, em situação de maior risco ou dependência física e funcional ou doença que requeira acompanhamento próximo, e atua ainda na educação para a saúde, na integração em redes de apoio à família. São equipas compostas por enfermeiros, assistentes sociais, médicos, psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, e outros profissionais.

A Unidade de Saúde Pública (USP) é uma unidade de âmbito concelhio, que funciona como observatório de saúde da área geodemográfica de Matosinhos, competindo-lhe, designadamente, elaborar informação e planos em domínios da saúde pública, proceder à vigilância epidemiológica, gerir programas de intervenção no âmbito da prevenção, promoção e proteção da saúde da população em geral ou de grupos específicos e colaborar, de acordo com a legislação respetiva, no exercício das funções de autoridade de saúde. É composta por médicos de saúde pública, enfermeiros de saúde pública ou de saúde comunitária, técnicos de saúde ambiental e outros profissionais.

O Centro de Diagnóstico Pneumológico (CDP) é também uma unidade concelhia de diagnóstico de doenças respiratórias vocacionada para a prevenção, rastreio, diagnóstico e tratamento da tuberculose. É uma equipa formada por médicos, enfermeiros com formação na área da Tuberculose.

O Serviço de Atendimento de Situações Urgentes (SASU), serviço vocacionado para atendimento de doenças agudas, como alternativa assistencial nessas situações, fora dos horários de funcionamento das UCSP e das USF.

Preparação Para o Parto e Parentalidade

Tornar-se mãe e pai é um fenómeno complexo, que implica uma mudança no ciclo de vida das pessoas/famílias e que pode ser afetado por certas condições como o significado do acontecimento, as expetativas, o nível de conhecimentos /competências, o ambiente, o nível de planeamento e ainda o bem-estar físico e emocional.

Torna-se assim essencial a promoção de uma transição saudável para parentalidade, através do empoderamento na gravidez, da consciencialização, da tomada de decisão informada e ainda a mobilização dos recursos pessoais e externos, permitindo a vivência plena, positiva e enriquecedora da gravidez, do parto e da transição para a parentalidade.

É neste contexto que o Bem-Me-Quer desenvolve a sua atividade assistencial, no âmbito da prestação de cuidados de Enfermagem especializados na área de Saúde Materna e Obstétrica e Saúde Infantil e Pediátrica, integrados, com a finalidade de promover a vivência saudável da gravidez, do parto e da parentalidade, assim como a saúde do bebé nos primeiros 12 meses de vida, nas seguintes valências:

  1. Preparação para o Parto e Parentalidade
  2. Preparação Aquática para o Parto (atividade temporariamente suspensa)
  3. Apoio à Amamentação
  4. Massagem Infantil
  5. Educação Parental
  6. Recuperação Pós-Parto

A referenciação para o Bem-Me-Quer, em qualquer uma das suas valências, pode ser feita através da sua equipa de saúde familiar ou diretamente para o secretariado da Unidade de Cuidados na Comunidade.

1.Preparação para o Parto e Parentalidade

Tem início a partir das 24 semanas de gestação e inclui consultas individuais e intervenções em grupo. As práticas assistenciais implementadas, assentam na evidência científica e incluem sessões teóricas de preparação para a parentalidade e promoção da adaptação ao papel parental. As intervenções teóricas e práticas de preparação para o parto promovem a experienciação de diferentes estratégias de relaxamento e respiração; desenvolvem a consciencialização da postura corporal da mobilidade da bacia e fomentam a perceção sensorial. Os conhecimentos sobre o trabalho de parto, a dor de trabalho de parto e estratégias facilitadoras para lidar com a dor fomentam a promoção do empowerment da grávida/casal grávido para a vivência de uma experiência de parto positiva.

2.Preparação Aquática para o Parto

Intervenções em grupo de Preparação Aquática para o Parto que promovem a consciencialização corporal e da respiração, melhoram a postura corporal, promovem a libertação mental e a descontração muscular, permitindo assim, o relaxamento, o aumento da sensação de segurança, proteção e intimidade, e também o envolvimento do casal e a ligação mãe/pai/bebé.

3. Apoio à Amamentação

Consultas individualizadas, dirigidas a cada família, no sentido de promover e apoiar a amamentação e ajudar na resolução de desafios que possam surgir no decorrer desse processo. São dinamizadas por enfermeiras especialistas, com formação específica em amamentação (Conselheiras em Aleitamento Materno).

4. Curso de Massagem Infantil

O curso de massagem infantil é realizado por instrutoras certificadas pela Associação Portuguesa de Massagem Infantil.

Tem como objetivos:

  • Promover o contacto pais/bebé, facilitando assim o seu crescimento de uma forma saudável e harmoniosa
  • Promover a ligação pais-filho(a)
  • Estimular o desenvolvimento infantil
  • Relaxamento/alívio de cólicas/promoção sono/promoção da amamentação

Podem integrar o curso pais com bebés entre o 1º mês de vida até aos 12 meses.

É realizada 1 sessão semanal em grupo. Atualmente, em regime online através da aplicação Teams.

Para inscrição neste curso pode utilizar email da Enfª responsável ou contactar a sua equipa de saúde familiar.

5. Curso de Educação Parental

O Curso de Educação Parental é realizado por uma Enfermeira Especialista em Saúde Infantil e Pediatria.

Tem como objetivo partilhar com os pais/familiares conhecimentos e competências de modo a potenciar o exercício de uma parentalidade saudável e responsável

São trabalhadas diferentes áreas relacionadas com o desenvolvimento infantil no 1º ano de vida tais como o sono, a introdução de alimentos e amamentação.

Podem integrar este curso pais e familiares de bebés entre o 1º e os 12 meses de vida.

É realizada 1 sessão semanal em grupo. Atualmente, em regime online através da aplicação Teams.

Para inscrição neste curso pode utilizar email da Enfª responsável ou contactar a sua equipa de saúde familiar.

 

Quem somos 

Carla Carvalho | Enfermeira Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica |Enfermeira Especialista em Saúde Comunitária

@ –  carla.carvalho@ulsm.min-saude.pt

Clara Aires | Enfermeira Especialista em Saúde Materna e Obstetrícia | Pós-Graduação em Anatomia e Preparação para o Parto | Conselheira em Aleitamento Materno (OMS/UNICEF) |
Instrutora de Massagem Infantil (APMI/IAIM)

@ – clara.aires@ulsm.min-saude.pt

Equipa UCC S. Mamede de de Infesta

(em construção)…

Coordenadora: Sandra Moreira | Mestre em Saúde Mental e Psiquiátrica; Enfermeira Especialista em Saúde Mental e Psiquiátrica | Pós-graduação em Enfermagem Avançada |
Curso de Supervisão Clínica em Enfermagem.

  • Gestão da UCCSMI
  • Coordena a Equipa de Cuidados Continuados da UCCSMI
  • Coordena o Grupo de Enfermagem dos Sistemas de Informação na ACESM
  • Integra o Núcleo de Enfermeiros Especialista em Saúde Mental

@ – sandra.moreira@ulsm.min-saude.pt

 

Carla Carvalho | Enfermeira Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica |Enfermeira Especialista em Saúde Comunitária

  • Preparação para a Parentalidade
  • Acompanhamento do prematuro
  • Massagem Infantil
  • Rastreios de Saúde Visual Infantil

@ –  carla.carvalho@ulsm.min-saude.pt

 

Catarina Soeiro | Enfermeira Especialista em Reabilitação

  • Cuidados Especializados de Enfermagem de Reabilitação à pessoa em situação aguda, após internamentos/alectoamentos prolongados e capacitação do cuidador à pessoa dependente
  • Equipa de Cuidados Continuados Integrados

@ – catarina.soeiro@ulsm.min-saude.pt

 

Clara Aires | Enfermeira Especialista em Saúde Materna e Obstetrícia | Pós-Graduação em Anatomia e Preparação para o Parto | Conselheira em Aleitamento Materno (OMS/UNICEF) |
Instrutora de Massagem Infantil (APMI/IAIM)

  • Adaptação à gravidez
  • Preparação para o Parto
  • Preparação Aquática para o Parto
  • Preparação para a Parentalidade
  • Apoio na Amamentação
  • Recuperação pós-parto

@ – clara.aires@ulsm.min-saude.pt

 

Cristina Cravo | Assistente Social

  • Assistente Social no âmbito dos serviços de apoio assistencial
  • Equipa de Prevenção Violência em Adultos (EPVA)
  • Equipa de Cuidados Continuados Integrados

@ – cristina.cravo@ulsm.min-saude.pt

 

Elisabete Moura | Enfermeira Especialista em Reabilitação

  • Consulta de Enfermagem ao Utente Hipocoagulado

@ – elisabete.moura@ulsm.min-saude.pt

 

Elisabete Rodrigues | Enfermeira Especialista em Reabilitação

  • Cuidados Especializados de Enfermagem de Reabilitação à pessoa em situação aguda, após internamentos/alectoamentos prolongados e capacitação do cuidador à pessoa dependente
  • Equipa de Cuidados Continuados Integrados

@ – elisabete.rodrigues@ulsm.min-saude.pt

 

Elsa Rodrigues| Enfermeira Pós-graduada em Cuidados Paliativos

  • Cuidados Enfermagem ao utente em Cuidados Paliativos
  • Equipa de Cuidados Continuados Integrados

@ – elsa.rodrigues@ulsm.min-saude.pt

 

Fernando Malvar | Médico Especialista em Medicina Geral e Familiar
Pós-Graduação em Geriatria – em processo para Competência

  • Apoio médico aos utentes da Equipa de Cuidados Continuados Integrado

@ – fernando.malvar@ulsm.min-saude.pt

 

Hélder Correia | Enfermeiro Especialista em Comunitária

  • Consulta de Enfermagem ao Utente Diabético

@ – helder.filipe@ulsm.min-saude.pt

 

Helena Magalhães Eiras |Enfermeira Especialista em Saúde Mental e Psiquiátrica

  • Cuidados de Enfermagem Especializados na Promoção da Saúde Mental do Idoso, no Viver com a Demência e no Cuidar do Cuidador

@ – helena.magalhaes@ulsm.min-saude.pt

 

Iva Martins | Psicóloga

  • Psicóloga no âmbito dos serviços de apoio assistencial
  • Equipa de Prevenção Violência em Adultos (EPVA)

@ –  iva.martins@ulsm.min-saude.pt

 

Joana Vieira | Enfermeira Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica

  • Saúde Escolar

@ –  joana.vieira@ulsm.min-saude.pt

 

João Costa | Enfermeiro Especialista em Reabilitação

  • Cuidados Especializados de Enfermagem de Reabilitação à pessoa em situação aguda, após internamentos/alectoamentos prolongados e capacitação do cuidador à pessoa dependente
  • Equipa de Cuidados Continuados Integrados

@ –  joaomiguel.costa@ulsm.min-saude.pt

 

Lara Lemos | Enfermeira Especialista em Reabilitação

  • Cuidados Especializados de Enfermagem de Reabilitação à pessoa com patologia respiratória

@ –  laravanessa.ramos@ulsm.min-saude.pt

 

Mafalda Faria | Nutricionista Especialista em Nutrição Clínica

  • Nutricionista no âmbito dos serviços de apoio assistencial

@ –  mafalda.faria@ulsm.min-saude.pt

 

Margarida Esteves | Enfermeira Especialista em Reabilitação

  • Cuidados Especializados de Enfermagem de Reabilitação à pessoa em situação aguda, após internamentos/alectoamentos prolongados e capacitação do cuidador à pessoa dependente
  • Equipa de Cuidados Continuados Integrados
  • Atividade Física e Saúde
  • Saúde Escolar

@ –  margarida.oliveira@ulsm.min-saude.pt

 

Marta Lima | Nutricionista

  • Nutricionista no âmbito dos serviços de apoio assistencial
  • Equipa de Cuidados Continuados Integrados

@ –  marta.lima@ulsm.min-saude.pt

 

Miguel Taveira | Assistente Técnico

  • Apoio nas atividades administrativas

@ – miguel.taveira@ulsm.min-saude.pt

 

Pedro Maciel Barbosa | Fisioterapeuta – Técnico Superior Diagnóstico e Terapêutica Especialista | Doutorando em Saúde Pública – Instituto Saúde Pública Universidade do Porto |
Professor Adjunto-convidado – Escola Superior de Saúde do Porto | Conselho Diretivo Fundação para a Saúde – SNS

  • Cuidados de Fisioterapia
  • Atividade Física e Exercício no Envelhecimento e Diabetes
  • Saúde Escolar
  • Equipa de Cuidados Continuados Integrados

@  – pedro.macielbarbosa@ulsm.min-saude.pt

 

Sílvia Silva |Enfermeira Especialista em Saúde Comunitária

  • Saúde Escolar

@ – silvia.silva@ulsm.min-saude.pt

 

Sofia Figueiredo | Enfermeira Especialista em Saúde Mental e Psiquiátrica

  • Cuidados de Enfermagem Especializados na Promoção da Saúde Mental do Idoso, no Viver com a Demência, no Cuidar do Cuidador e intervenção na população com perturbação mental

sofia.figueiredo@ulsm.min-saude.pt

 

Sofia Canedo Garrido | Enfermeira Especialista em Saúde Mental e Psiquiátrica

  • Cuidados de Enfermagem Especializados na Promoção da Saúde Mental do Idoso, no Viver com a Demência e no Cuidar do Cuidador
  • Equipa de Prevenção Violência em Adultos (EPVA)

@ – sofia.canedo@ulsm.min-saude.pt

 

ECCI – Equipa de Cuidados Continuados Integrados

O que é a Equipa de Cuidados Continuados Integrados (ECCI)

É uma equipa multidisciplinar da responsabilidade dos Cuidados de Saúde Primários e das entidades de apoio social para a prestação de serviços domiciliários, decorrentes da avaliação integral, de cuidados médicos, de enfermagem, de reabilitação e de apoio social, ou outros, a pessoas em situação de dependência funcional, doença terminal ou em processo de convalescença, com rede de suporte social, cuja situação não requer internamento mas que não podem deslocar-se de forma autónoma. De acordo com o Decreto-Lei nº101/2006 – Artigo 27º.

A ECCI é uma equipa domiciliária que se insere na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI). O objetivo desta equipa é promover e/ou recuperar a saúde dos utentes com necessidade de cuidados continuados, em situação de dependência ou em risco de perda de autonomia até aos cuidados terminais e paliativos, mantendo a sua autonomia no seu ambiente habitual de vida. O internamento em ECCI não tem qualquer custo para os utentes.

Qual a população alvo

A população alvo, com critérios de admissão, são todas as pessoas, independentemente da idade, com perda de autonomia, portadoras de diversos tipos e níveis de dependência, que necessitem de intervenções sequenciais de saúde e apoio social.

Quais os critérios de referenciação

A pessoa em situação de dependência com necessidade de cuidados de saúde, que possua um contexto social ou familiar e uma situação de saúde cuja intensidade e complexidade dos cuidados permita a sua prestação no domicílio, de forma temporária ou permanente. Desde que:

  • Avaliação objetiva, de deterioração significativa na realização das Atividades Básicas da Vida Diária;
  • Alta recente de unidade de internamento (hospitalar ou cuidados continuados integrados);
  • Incapacidade de gestão do regime terapêutico;
  • Necessidade de cuidados paliativos, incluindo compensação sintomática possível de realizar no domicilio;
  • Necessidade de cuidados que requeiram um grau de diferenciação que exceda a equipa básica, por ex. Fisioterapia, Psicologia, Terapia Ocupacional, etc.

A referenciação é efetuada pela Equipa de Gestão Altas e pelas equipas das unidades funcionais do ACES – Unidades de Saúde Familiar/Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados, mas precisa sempre da validação por parte de uma Equipa Coordenadora Local (ECL). (Decreto-Lei nº 101/2006, de 6 de Junho.)

Quais são os critérios de exclusão

Para efeito de exclusão devem considerar-se os seguintes critérios:

  • Episódio de doença em fase aguda que requeira internamento em hospital;
  • Necessidade exclusiva de apoio social;
  • Necessidade de internamento para estudo diagnóstico;
  • Inexistência de cuidador informal, no caso de pessoas com elevado grau de dependência.
O que assegura a ECCI
  • Cuidados domiciliários de enfermagem e médicos de natureza preventiva, curativa, reabilitadora e ações paliativas, devendo as visitas dos clínicos ser programadas, regulares e ter por base as necessidades detetadas
  • Cuidados de reabilitação envolvendo enfermeiros de reabilitação e fisioterapeuta
  • Apoio psicossocial e ocupacional envolvendo os familiares e outros prestadores de cuidados (enfermeiro de saúde mental, psicólogo)
  • Intervenção no sentido de capacitar os doentes, familiares e cuidadores de competências e habilidades para responder às necessidades em saúde detetadas
  • Coordenação e gestão de casos com outros recursos de saúde e sociais.
Qual a capacidade da ECCI
  •  Matosinhos – 20 vagas

Ultrapassada a capacidade, os utentes ficam em lista de espera continuando com os cuidados da equipa de saúde familiar.

  • Qual o horário da ECCI
  • Dias úteis – 08h00 às 20h00
  • Fim-de-semana e feriados – 09h00 às 17h00

Em situações programadas o horário poderá ser alargado.

Contactos

Telemóvel: 914460403

@ – ecci.uccm@ulsm-saude.pt 

Gestão da Diabetes – PrEGeret

diabetes é hoje considerada uma doença em expansão endémica, que se tornou num grave problema mundial de Saúde Pública, quer pelo número de pessoas afetadas, quer pela elevada mortalidade e morbilidade, quer pelos custos sociais e económicos elevados que envolve. Em Portugal estima-se que a DM afete 13,3% da população com idades entre os 20-79 anos, ou seja, mais de 1 milhão de portugueses neste grupo etário tem diabetes. (Observatório Nacional da Diabetes, 2015). O relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) sobre a Saúde indicou Portugal como o País da Europa com a mais alta taxa de prevalência da doença. O tratamento da doença e das suas complicações representam cerca de 10% da despesa em saúde o que corresponde a cerca de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) Nacional.

No concelho de Matosinhos, a Diabetes Mellitus apresenta-se como o 6.º problema de saúde mais prevalente e a 6.ª causa de morte, sendo bem conhecido o seu impacto em termos de morbilidade enquanto doença crónica, nomeadamente as complicações que resultam numa diminuição de anos de vida saudável, bem como o impacto financeiro no sistema de saúde.

diabetes é uma doença crónica e progressiva, mas as pessoas com diabetes podem ter uma vida longa e com qualidade de vida mediante um bom controlo glicémico. Estes dados per si sustentam a relevância do acompanhamento regular e contínuo da pessoa com diabetes e justificam a necessidade de existência de uma consulta que envolva uma equipa profissional multidisciplinar, com experiência nas diferentes áreas importantes para a pessoa com diabetes e que atue de uma forma integrada em função das especificidades de cada doente.

Na tentativa de resposta a esta situação, surge na Unidade Local de Saúde de Matosinhos e mais especificamente nas Unidades de Cuidados da Comunidade, o PrEGeReT (Projeto da Equipa de Gestão do Regime Terapêutico) direcionado á Diabetes tipo II, que representa cerca de 90% do total de utentes com diabetes.

É um projeto idealizado por Enfermeiros pelo facto de os Enfermeiros serem elementos centrais no desenvolvimento de estratégias de suporte à autovigilância e à gestão dos diferentes regimes terapêutico, tendo em atenção o potencial do utente para melhorar o seu conhecimento e as capacidades para lidar com a sua condição de doença crónica.

Centrado nas necessidades individuais de cada utente e em estreita colaboração com os diferentes elementos da equipa multidisciplinar, o projeto visa empoderar o utente/ prestador de cuidados, fornecendo-lhes os “instrumentos necessários” para melhorar a gestão do regime terapêutico nas suas diversas componentes: alimentação, atividade física, regime medicamentoso e autovigilância.

Desta forma, os utentes com critérios para integrar a Equipa do PrEGeReT são referenciados pela equipa de saúde familiar ou pela Consulta de Endocrinologia da ULSM, sendo posteriormente marcada consulta de Enfermagem em contexto de Centro de Saúde ou domiciliar, de acordo com as necessidades do utente.

O Nutricionista e o Fisioterapeuta serão responsáveis, respetivamente pela definição e implementação do programa alimentar e de atividade Física.

O acompanhamento pelo Fisioterapeuta pode ter carater individual ou em grupo, de acordo com as condições e necessidades de cada utente, sendo que o objetivo será tornar o utente autónomo na prática de atividade física.

Os utentes terão alta ao fim de um ano ou quando atingirem os objetivos inicialmente definidos.

 

Quem somos 

Hélder Correia | Enfermeiro Especialista em Comunitária

@ – helder.filipe@ulsm.min-saude.pt

Pedro Maciel Barbosa | Fisioterapeuta – Técnico Superior Diagnóstico e Terapêutica Especialista

@  – pedro.macielbarbosa@ulsm.min-saude.pt

 

Atividades Adicionais

Consulta de Hipocoagulação no ACES

  • É uma consulta realizada por enfermeiros da UCC, no centro de saúde ou no domicilio, em articulação com médicos do Serviço de Hemoterapia, através de software informático de gestão e monitorização da terapêutica (GOTA), permitindo assim uma melhor acessibilidade e comodidade aos utentes.
  • Nesta consulta realiza-se a avaliação do INR, controlo de terapêutica anticoagulante oral, essencialmente os anticoagulantes orais antagonistas da vitamina K, ensinos sobre a gestão do regime terapêutico e prevenção de complicações.

 

Quem somos

Elisabete Moura | Enfermeira Especialista Saúde Infantil e Pediátrica

@ – elisabete.moura@ulsm.min-saude.pt

 

Rastreios de Saúde Visual Infantil (RSVI)

O rastreio de saúde visual infantil consiste na realização de um exame de foto rastreio aos olhos da criança de uma forma rápida, segura e gratuita.

Este exame permite detetar:

  • ambliopia
  • estrabismo
  • miopia
  • hipermetropia
  • astigmatismo
  • catarata congénita/infantil

Serão convocadas para este rastreio, por carta e sms, as crianças que naquele ano civil completem 2 ou 4 anos de idade. Para garantir o acesso a esta convocatória por favor certifique-se que os seus contactos estão atualizados junto da sua Unidade de saúde.

Para qualquer informação adicional contactar: rsvi@ulsm.min-saude.pt

 

Conversas de afetos

Projeto em articulação com a Câmara Municipal de Matosinhos, em parceria com a Casa da Juventude de S. Mamede de Infesta, com a finalidade de promover a equidade no acesso aos cuidados de Saúde Escolar dos alunos das escolas profissionais da área de SMI.

Projeto implementado desde 2016, no qual são trabalhadas com os jovens, com recurso a estratégias predominantemente ativas, com objetivo de trabalhar as competências socio emocionais dos jovens.

As áreas temáticas trabalhadas são:

  • Educação para os afetos e sexualidade
  • Relações Saudáveis vs Relações tóxicas
  • Prevenção de comportamentos aditivos com e sem substância
  • Suporte Básico de Vida

 

Quem somos

Sílvia Silva |Enfermeira Especialista em Saúde Comunitária

@ – silvia.silva@ulsm.min-saude.pt

Saúde Escolar

A intervenção da Saúde Escolar visa contribuir para a obtenção de ganhos em saúde através da promoção de contextos escolares favoráveis à saúde. Assenta nos princípios das Escolas Promotoras de Saúde e numa metodologia de trabalho por projeto, tendo como ponto de partida as necessidades reais da população escolar, contribuindo para elevar o nível de literacia para a saúde e melhorar o estilo de vida da comunidade educativa. Norma nº 015/2015 de 12/08/2015

  • Sorrisos

Através do Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral pretende-se:

  • Contribuir para a melhoria da saúde oral da comunidade educativa
  • Melhorar conhecimentos e comportamentos sobre a alimentação e higiene oral
  • Aumentar a percentagem de crianças livres de cárie.

A população alvo são as crianças a frequentar as escolas dos agrupamentos da área da abrangência da UCC.

Intervenção:

  • Realização de um rastreio de saúde oral às crianças com 5 anos e respetivo encaminhamento para os serviços de saúde, em parceria com a autarquia
  • Sessões de Educação para a Saúde no jardim-de-infância e 1º ciclo sobre Higiene oral, treino de escovagem para desenvolvimento de habilidades, Alimentação saudável promovendo a diminuição do consumo de alimentos cariogénicos (em especial os ingeridos no intervalo das refeições, ex: alimentos açucarados)
  • Implementação da escovagem (JI e 1º ciclo); bochecho fluoretado (1º ciclo)
  • Emissão de cheques-dentista aos 7, 10 e 13 anos.
  • DeciDIR

Promove as competências comunicacionais, habilidades interpessoais, estratégias de copping, habilidades de autogestão, tomada de decisão e habilidades de pensamento crítico, num trabalho sistemático, organizado e consistente.

A população alvo são as crianças a frequentar as escolas dos agrupamentos da área da abrangência da UCC, desde o 3º ano, do 1º ciclo, até ao 3º ciclo.

Intervenção:

Sessões de Educação para a Saúde com vista ao desenvolvimento de competências socioemocionais, nas áreas:

  • Educação para os afetos e sexualidade
  • Alimentação saudável e atividade física
  • Higiene corporal e saúde oral
  • Hábitos de sono e repouso
  • Prevenção de consumo de tabaco, bebidas alcoólicas e substâncias psicoactivas, comportamentos aditivos sem substância
  • Prevenção dos acidentes e primeiros socorros.
  • Inclusão

Necessidades de Saúde Especiais (NSE) – resultam dos problemas de saúde física e mental que tenham impacto na funcionalidade, produzam limitações acentuadas em qualquer órgão ou sistema, impliquem irregularidade na frequência escolar e possam comprometer o processo de aprendizagem.
Objetivos:

  • Colaborar ativamente no processo de inclusão das crianças e jovens com características particulares resultantes do seu contexto pessoal, familiar e sociocultural, potencialmente geradoras de estigmatização
  • Garantir o acompanhamento das crianças e jovens com NSE.

População alvo:

Todas as crianças e jovens com Necessidades de Saúde Especiais a frequentar as escolas dos agrupamentos da área da abrangência da UCC.

Intervenção:

  • Favorecer a articulação entre a Escola e os recursos de Saúde disponíveis
  • Capacitar a comunidade educativa na aquisição de competências adequadas ao acompanhamento das crianças e jovens com NSE.
  • Saúde em Movimento

Este projeto tem como objetivo a capacitação das crianças do Jardim de Infância e 1º ciclo para a adoção da variabilidade postural dentro do alinhamento nas diversas atividades que realizam, não só no contexto escolar, mas também durante todo o seu dia, de modo a promover a saúde músculo-esquelética e a prevenir futuras repercussões negativas que posturas mantidas podem ter nesta.

Para além disso, este projeto pretende, a longo prazo, ter contributo na promoção de atividade física nas crianças.

Quem somos

Joana Vieira | Enfermeira Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica

@ –  joana.vieira@ulsm.min-saude.pt

Sílvia Silva |Enfermeira Especialista em Saúde Comunitária

@ – silvia.silva@ulsm.min-saude.pt

Margarida Esteves | Enfermeira Especialista em Reabilitação

@ – margarida.oliveira@ulsm.min-saude.pt

Pedro Maciel Barbosa | Fisioterapeuta – Técnico Superior de Diagnóstico e Terapêutica Especialista

@ – pedro.macielbarbosa@ulsm.min-saude.pt

 

A PNAE é um modelo de atuação que assenta em dois eixos de intervenção, gerido por uma equipa de coordenação multidisciplinar e que se traduz por um Plano Estratégico de Intervenção Anual para cada Agrupamento Escolar. A sua finalidade é capacitar a comunidade escolar para melhorar os hábitos alimentares, através da criação de ambientes alimentares saudáveis nas escolas.

(1) Eixo do ambiente alimentar escolar

Objetivo geral:

  • Melhorar qualitativamente e quantitativamente a oferta alimentar dos refeitórios, bufetes, máquinas de venda automática de alimentos e bebidas e de momentos que envolvam o consumo alimentar.

Âmbito de atuação:

    • Considera a legislação em vigor
    • Aproveita Programas alimentares em curso (Regime de Fruta Escolar e Programa de Leite Escolar)
    • Promove marketing de alimentos e bebidas
    • Regulamenta a oferta alimentar para ocasiões especiais.

(2) Eixo da comunidade escolar:

Objetivos gerais:

  • Promover a literacia alimentar e nutricional
  • Capacitar para escolhas alimentares saudáveis
  • Colaborar com necessidades alimentares especiais dos alunos.

Âmbito de atuação:

  • Articula com organizações governamentais, empresas de restauração coletiva e/ou outra entidades colaboradoras
  • Abrange a Educação alimentar a toda a comunidade escolar
  • Integra projetos de promoção da alimentação saudável já em curso: “Aprende a Comer com a Fada Dentinho” e o “PASSE – Programa de Alimentação Saudável em Saúde Escolar”
  • Dá origem a novos projetos de intervenção: “Movimento de lanches Saudáveis”; “O que dizem os teus rótulos”.

Quem somos

Mafalda Faria | Nutricionista Especialista em Nutrição Clínica

@ –  mafalda.faria@ulsm.min-saude.pt

Marta Lima | Nutricionista

@ –  marta.lima@ulsm.min-saude.pt

Equipa UCC de Leça da Palmeira

Coordenadora: Clara Soares| Enfermeira Especialista Saúde Comunitária | Pós-graduação em Gestão de Enfermagem em Unidades de Saúde

@ – Clara.soares@ulsm.min-saude.pt

Miguel Pereira | Enfermeiro da Equipa de Cuidados Paliativos da ULSM | Enfermeiro Pós-graduado em Cuidados Paliativos |Enfermeiro especialista em Enfermagem de Reabilitação

@ – miguel.pereira@ulsm.min-saude.pt

Joaquina Garcês | Enfermeira Especialista em Enfermagem de Reabilitação

@ – joaquina.garces@ulsm.min-saude.pt

Judite Vidal | Enfermeira Especialista em Enfermagem de Reabilitação

@ – judite.vidal@ulsm.min-saude.pt

Inês Taboada | Enfermeira Especialista em Enfermagem de Reabilitação

@ – mariaines.mata@ulsm.min-saude.pt

Luciana Moreira | Enfermeira Especialista em Enfermagem de Reabilitação

@ – luciana.moreira@ulsm.min-saude.pt

Ângela Mota | Enfermeira Especialista em Enfermagem de Reabilitação

@ – angela.goncalvesmota@ulsm.min-saude.pt

Ana Rute Pinto | Enfermeira Especialista em Enfermagem de Reabilitação

@ – anarute.pinto@ulsm.min-saude.pt

Cecília Arieira | Enfermeira Especialista em Enfermagem de Saúde Mental

@ – Cecilia.Arieira@ulsm.min-saude.pt

Joana Varela | Enfermeira Especialista em Saúde Materna e Obstétrica

@ – Joana.Varela@ulsm.min-saude.pt

Marta Machado | Enfermeira Especialista em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica | Mestre em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica

@ – Marta.Machado@ulsm.min-saude.pt

Eduarda Barros | Enfermeira Especialista em Saúde Mental e Psiquiátrica

@ – eduarda.barros@ulsm.min-saude.pt

Sónia Mendes | Enfermeira

@ – sonia.mendes@ulsm.min-saude.pt

Carmen Vieira | Enfermeira Especialista em Enfermagem Comunitária

@ – carmen.vieira@ulsm.min-saude.pt

Catarina Afonso | Enfermeira Especialista em Enfermagem Comunitária

@- catarina.afonso@ulsm.min-saude.pt

Marina Martins | Fisioterapeuta

@ – marina.borregomartins@ulsm.min-saude.pt

 

Equipa UCC Matosinhos

Coordenadora:  Manuela Pereira | Enfermeira especialista em Enfermagem de Reabilitação |Pós graduação em enfermagem avançada | Pós graduação gestão de unidades de saúde

  • Gestão da UCC de Matosinhos
  • Cuidados na área da reabilitação
  • ECCI

@ – manuela.pereira@ulsm.min-saude.pt 

Daniela Machado | Enfermeira Especialista em Saúde Mental e Psiquiátrica

  • Atividade dirigida à Literacia e Promoção de Saúde Mental;
  • Colaboradora no Programa de Promoção de Saúde Mental Positiva aos colaboradores da ULSM;
  • ECCI

@ –  daniela.machado@ulsm.min-saude.pt 

Eliana Frias | Enfermeira com Curso conducente ao grau de Mestre em Cuidados | Integra a Equipa de Cuidados Paliativos  da ULSM desde 2010, na área dos cuidados paliativos domiciliários | Formadora na área dos Cuidados Paliativos

  • Cuidados Paliativos

@ – eliana.frias@ulsm.min-saude.pt 

Artur Correia | Enfermeiro Especialista em Enfermagem de reabilitação

  • Cuidados na área da reabilitação
  • ECCI

@ – artur.correia@ulsm.min-saude.pt 

Paulo Maia | Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação

  • Cuidados na área da reabilitação
  • ECCI

@ – paulo.maia@ulsm.min-saude.pt 

Juliana Mota | Enfermeira Especialista em Enfermagem de Reabilitação | Responsável da ECCI

  • Cuidados na área da reabilitação
  • ECCI

@ – juliana.mota@ulsm.min-saude.pt 

Liliana Silva | Enfermeira Especialista em Enfermagem de Reabilitação | Formação avançada em reabilitação respiratória e em terapêutica inalatória | Curso intermédio de Cuidados Paliativos |

Curso de tratamento e prevenção do tabagismo

  • Doente Respiratório Crónico

@ –  liliana.silva@ulsm.min-saude.pt 

Helena Festas | Enfermeira Especialista em Enfermagem de Saúde Comunitária | Mestre em Saúde Comunitária | Pós graduação em Gestão de Serviços de Saúde | Pós graduação em Controlo de Infeção

  • Gestão de Risco
  • Elo da Qualidade
  • Responsável pela consulta da Doença Cardiocérebrovascular – Hipocoagulados
  • Auditora Interna da Qualidade

@ – helena.festas@ulsm.min-saude.pt

Cristina Vilarinho | Enfermeira especialista em Saúde Mental e Psiquiátrica

  • Saúde Mental
  • Viver com  Demência
  • Promoção de Saúde Mental do Idoso
  • Intervenção na Pessoa com Perturbação Mental
  • Cuidar o cuidador

@ – cristina.vilarinho@ulsm.min-saude.pt

Pedro Monteiro | Enfermeiro | Licenciatura em Ciências da Nutrição | Técnico Superior de Higiene e Segurança no Trabalho

  • Diabetes tipo II (PREGERET)
  • Hipocoagulação
  • Membro do Conselho Técnico
  • Interlocutor da Gestão de Risco

@ – pedro.monteiro@ulsm.min-saude.pt 

Paula Santos | Enfermeira Especialista em Saúde Comunitária e Saúde Publica | Mestranda de Gestão de Organizações – Ramo da saúde | Pós graduação em Saúde Familiar

  • Saúde Escolar
  • Necessidade de Saúde Especiais
  • Centro de atendimento a Jovens
  • Auditorias Clínicas

@ – paula.santos@ulsm.min-saude.pt 

Marta Marques Valadar | Enfermeira especialista em Saúde Mental e Psiquiátrica | Mestre em Saúde Mental e Psiquiátrica | Pós graduação em Supervisão Clínica e em Educação de Adultos

  • Saúde Escolar
  • Necessidade de Saúde Especiais
  • Centro de atendimento a Jovens
  • Saúde Mental

@ – marta.valadar@ulsm.min-saude.pt 

Sandra Santos | Enfermeira Especialista Saúde Comunitária e Saúde Pública

  • Intervenção Comunitária e Saúde Escolar
  • Necessidades de Saúde Especiais UCC Matosinhos

@ – sandra.santos@ulsm.min-saude.pt

Silvia Santos | Enfermeira, Enfermeira especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica | Consultora de lactação (IBC LC)

  • Preparação para o parto e Parentalidade
  • Aconselhamento em aleitamento materno
  • Recuperação Pós-parto

@ – silvia.santos@ulsm.min-saude.pt 

Conceição Santa Martha | Enfermeira, Enfermeira Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica | Instrutora de preparação para o parto em meio aquático | Consultora de lactação (IBC LC)

  • Preparação para o parto e Parentalidade
  • Aconselhamento em aleitamento materno

@ – conceicao.santamartha@ulsm.min-saude.pt 

Fiama Marques | Enfermeira, Enfermeira Especialista em Saúde Infantil  e Pediatria | Formação na área da massagem infantil | Formação específica na dinamização de grupos parentais

  • Gestão de grupos de parentais no projeto bem-me-quer
  • Instrutora de massagem infantil

@ – fiama.marques@ulsm.min-saude.pt 

Teresa Ruano | Fisioterapeuta | Experiencia na área de músculo-esqueléticos e medicina desportiva, ortopedia, neurologia adulto, geriatria e saúde comunitária | Educador Clínico da  Escola Superior de  Saúde do Porto | Formação em Pilates Clínico no  Australian Physiotherapy and Pilates Institute (APPI)

  • Fisioterapia
  • ECCI
  • Diabetes tipo II (PREGERET)

@ –  teresa.ruano@ulsm.min-saude.pt 

Sandra Rodrigues | Assistente Social do Centro de Saúde de Matosinhos

@ – sandra.rodrigues@ulsm.min-saude.pt 

Ana Rita Moura | Nutricionista 

@ – anarita.moura@ulsm.min-saude.pt 

 

Atividades Adicionais

Consulta de Hipocoagulação no ACES

  • É uma consulta realizada por enfermeiros da UCC, no centro de saúde ou no domicilio, em articulação com médicos do Serviço de Hemoterapia, através de software informático de gestão e monitorização da terapêutica (GOTA), permitindo assim uma melhor acessibilidade e comodidade aos utentes.
  • Nesta consulta realiza-se a avaliação do INR, controlo de terapêutica anticoagulante oral, essencialmente os anticoagulantes orais antagonistas da vitamina K, ensinos sobre a gestão do regime terapêutico e prevenção de complicações.
  • A referenciação e primeira consulta é sempre efetuada no Serviço de Imunohemoterapia do HPH, sendo da sua responsabilidade o agendamento para a consulta de enfermagem no centro de saúde.

 

Rastreios de Saúde Visual Infantil (RSVI)

O rastreio de saúde visual infantil consiste na realização de um exame de foto rastreio aos olhos da criança de uma forma rápida, segura e gratuita.

Este exame permite detetar:

  • ambliopia
  • estrabismo
  • miopia
  • hipermetropia
  • astigmatismo
  • catarata congénita/infantil

Serão convocadas para este rastreio, por carta e sms, as crianças que naquele ano civil completem 2 ou 4 anos de idade. Para garantir o acesso a esta convocatória por favor certifique-se que os seus contactos estão atualizados junto da sua Unidade de saúde.

Para qualquer informação adicional contactar: rsvi@ulsm.min-saude.pt

 

 

Gestão da Diabetes – PrEGeret

diabetes é hoje considerada uma doença em expansão endémica, que se tornou num grave problema mundial de Saúde Pública, quer pelo número de pessoas afetadas, quer pela elevada mortalidade e morbilidade, quer pelos custos sociais e económicos elevados que envolve. Em Portugal estima-se que a DM afete 13,3% da população com idades entre os 20-79 anos, ou seja, mais de 1 milhão de portugueses neste grupo etário tem diabetes. (Observatório Nacional da Diabetes, 2015). O relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) sobre a Saúde indicou Portugal como o País da Europa com a mais alta taxa de prevalência da doença. O tratamento da doença e das suas complicações representam cerca de 10% da despesa em saúde o que corresponde a cerca de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) Nacional.

No concelho de Matosinhos, a Diabetes Mellitus apresenta-se como o 6.º problema de saúde mais prevalente e a 6.ª causa de morte, sendo bem conhecido o seu impacto em termos de morbilidade enquanto doença crónica, nomeadamente as complicações que resultam numa diminuição de anos de vida saudável, bem como o impacto financeiro no sistema de saúde.

diabetes é uma doença crónica e progressiva, mas as pessoas com diabetes podem ter uma vida longa e com qualidade de vida mediante um bom controlo glicémico. Estes dados per si sustentam a relevância do acompanhamento regular e contínuo da pessoa com diabetes e justificam a necessidade de existência de uma consulta que envolva uma equipa profissional multidisciplinar, com experiência nas diferentes áreas importantes para a pessoa com diabetes e que atue de uma forma integrada em função das especificidades de cada doente.

Na tentativa de resposta a esta situação, surge na Unidade Local de Saúde de Matosinhos e mais especificamente nas Unidades de Cuidados da Comunidade, o PrEGeReT (Projeto da Equipa de Gestão do Regime Terapêutico) direcionado á Diabetes tipo II, que representa cerca de 90% do total de utentes com diabetes.

É um projeto idealizado por Enfermeiros pelo facto de os Enfermeiros serem elementos centrais no desenvolvimento de estratégias de suporte à autovigilância e à gestão dos diferentes regimes terapêutico, tendo em atenção o potencial do utente para melhorar o seu conhecimento e as capacidades para lidar com a sua condição de doença crónica.

Centrado nas necessidades individuais de cada utente e em estreita colaboração com os diferentes elementos da equipa multidisciplinar, o projeto visa empoderar o utente/ prestador de cuidados, fornecendo-lhes os “instrumentos necessários” para melhorar a gestão do regime terapêutico nas suas diversas componentes: alimentação, atividade física, regime medicamentoso e autovigilância.

Desta forma, os utentes com critérios para integrar a Equipa do PrEGeReT são referenciados pela equipa de saúde familiar ou pela Consulta de Endocrinologia da ULSM, sendo posteriormente marcada consulta de Enfermagem em contexto de Centro de Saúde ou domiciliar, de acordo com as necessidades do utente.

O Nutricionista e o Fisioterapeuta serão responsáveis, respetivamente pela definição e implementação do programa alimentar e de atividade Física.

O acompanhamento pelo Fisioterapeuta pode ter carater individual ou em grupo, de acordo com as condições e necessidades de cada utente, sendo que o objetivo será tornar o utente autónomo na prática de atividade física.

Os utentes terão alta ao fim de um ano ou quando atingirem os objetivos inicialmente definidos.

 

ECCI – Equipa de Cuidados Continuados Integrados

O que é a Equipa de Cuidados Continuados Integrados (ECCI)

É uma equipa multidisciplinar da responsabilidade dos Cuidados de Saúde Primários e das entidades de apoio social para a prestação de serviços domiciliários, decorrentes da avaliação integral, de cuidados médicos, de enfermagem, de reabilitação e de apoio social, ou outros, a pessoas em situação de dependência funcional, doença terminal ou em processo de convalescença, com rede de suporte social, cuja situação não requer internamento mas que não podem deslocar-se de forma autónoma. De acordo com o Decreto-Lei nº101/2006 – Artigo 27º.

A ECCI é uma equipa domiciliária que se insere na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI). O objetivo desta equipa é promover e/ou recuperar a saúde dos utentes com necessidade de cuidados continuados, em situação de dependência ou em risco de perda de autonomia até aos cuidados terminais e paliativos, mantendo a sua autonomia no seu ambiente habitual de vida. O internamento em ECCI não tem qualquer custo para os utentes.

Qual a população alvo

A população alvo, com critérios de admissão, são todas as pessoas, independentemente da idade, com perda de autonomia, portadoras de diversos tipos e níveis de dependência, que necessitem de intervenções sequenciais de saúde e apoio social.

Quais os critérios de referenciação

A pessoa em situação de dependência com necessidade de cuidados de saúde, que possua um contexto social ou familiar e uma situação de saúde cuja intensidade e complexidade dos cuidados permita a sua prestação no domicílio, de forma temporária ou permanente. Desde que:

  • Avaliação objetiva, de deterioração significativa na realização das Atividades Básicas da Vida Diária;
  • Alta recente de unidade de internamento (hospitalar ou cuidados continuados integrados);
  • Incapacidade de gestão do regime terapêutico;
  • Necessidade de cuidados paliativos, incluindo compensação sintomática possível de realizar no domicilio;
  • Necessidade de cuidados que requeiram um grau de diferenciação que exceda a equipa básica, por ex. Fisioterapia, Psicologia, Terapia Ocupacional, etc.

A referenciação é efetuada pela Equipa de Gestão Altas e pelas equipas das unidades funcionais do ACES – Unidades de Saúde Familiar/Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados, mas precisa sempre da validação por parte de uma Equipa Coordenadora Local (ECL). (Decreto-Lei nº 101/2006, de 6 de Junho.)

Quais são os critérios de exclusão

Para efeito de exclusão devem considerar-se os seguintes critérios:

  • Episódio de doença em fase aguda que requeira internamento em hospital;
  • Necessidade exclusiva de apoio social;
  • Necessidade de internamento para estudo diagnóstico;
  • Inexistência de cuidador informal, no caso de pessoas com elevado grau de dependência.
O que assegura a ECCI
  • Cuidados domiciliários de enfermagem e médicos de natureza preventiva, curativa, reabilitadora e ações paliativas, devendo as visitas dos clínicos ser programadas, regulares e ter por base as necessidades detetadas
  • Cuidados de reabilitação envolvendo enfermeiros de reabilitação e fisioterapeuta
  • Apoio psicossocial e ocupacional envolvendo os familiares e outros prestadores de cuidados (enfermeiro de saúde mental, psicólogo)
  • Intervenção no sentido de capacitar os doentes, familiares e cuidadores de competências e habilidades para responder às necessidades em saúde detetadas
  • Coordenação e gestão de casos com outros recursos de saúde e sociais.
Qual a capacidade da ECCI
  •  Leça da Palmeira – 30 vagas

Ultrapassada a capacidade, os utentes ficam em lista de espera continuando com os cuidados da equipa de saúde familiar.

  • Qual o horário da ECCI
  • Dias úteis – 08h00 às 20h00
  • Fim-de-semana e feriados – 09h00 às 17h00

Em situações programadas o horário poderá ser alargado.

Contato telefónico: 914459778

@-  ecci.ucclp@ulsm.min-saude.pt

 

Quem somos 

Joaquina Garcês | Enfermeira Especialista em Enfermagem de Reabilitação

@ – joaquina.garces@ulsm.min-saude.pt

Judite Vidal | Enfermeira Especialista em Enfermagem de Reabilitação

@ – judite.vidal@ulsm.min-saude.pt

Inês Taboada | Enfermeira Especialista em Enfermagem de Reabilitação

@ – mariaines.mata@ulsm.min-saude.pt

Luciana Moreira | Enfermeira Especialista em Enfermagem de Reabilitação

@ – luciana.moreira@ulsm.min-saude.pt

Ângela Mota | Enfermeira Especialista em Enfermagem de Reabilitação

@ –angela.goncalvesmota@ulsm.min-saude.pt

Ana Rute Pinto | Enfermeira Especialista em Enfermagem de Reabilitação

@ – anarute.pinto@ulsm.min-saude.pt

 

 

Cuidados Paliativos

O que são Cuidados Paliativos

Os Cuidados Paliativos são cuidados que melhoram a qualidade de vida dos doentes e suas famílias, abordando os problemas associados às doenças incuráveis ou graves, em fase avançada e progressiva, prevenindo e aliviando o sofrimento, através da identificação precoce e avaliação minuciosa da dor e outros problemas físicos, psicológicos, sociais e espirituais.

  • Quem beneficia destes cuidados

Os doentes com necessidades complexas resultado de uma doença incurável, potencialmente fatal ou de prognóstico incerto e suas famílias.

  • Que tipo de cuidados prestamos e como podem ter acesso a Cuidados Paliativos

Somos uma equipa interdisciplinar que inclui médicos, enfermeiros, psicólogo, assistente social e nutricionista.

Os doentes com necessidade de Cuidados Paliativos em casa são habitualmente doentes que apresentam limitação da autonomia e dependência crescente que decorre da doença incurável ou grave em fase avançada ou em progressão.

Os doentes podem ser referenciados pela Equipa de Saúde Familiar, consulta externa de especialidades médicas ou diretamente de internamento hospitalar.

Após uma 1ª visita domiciliária em equipa é definido um plano de cuidados e são acompanhados em função da complexidade qua a sua situação exige. A intervenção desta equipa atende às necessidades físicas (dor, vómitos, falta de ar, etc), psicológicas, sociais e espirituais do doente e família e pode prolongar-se até ao fim-de-vida.

Quem somos

Miguel Pereira | Enfermeiro Pós-graduado em Cuidados Paliativos | Enfermeiro especialista em Enfermagem de Reabilitação

@ – miguel.pereira@ulsm.min-saude.pt

 

Reabilitação

Cuidados Domiciliários de Enfermagem de Reabilitação (CDER)

Tem como objetivo  aumentar a acessibilidade aos utentes com necessidades de reabilitação no domicílio pela Equipa de Cuidados Continuados Integrados.

Dirige-se a utentes dependentes, referenciadas pelos profissionais de saúde, com perda de autonomia que não podem ausentar-se do domicílio.

Através de uma consultadoria solicitada pela Unidade de Saúde é realizada visita domiciliária e avaliação do doente, a fim de se agilizar o processo de referenciação à ECCI e eliminar referenciações desajustadas ou sem critérios de inclusão.

Citérios de inclusão: Pessoas dependentes com perda de autonomia transitória e com potencial de recuperação.

Critérios de exclusão: Doença psiquiátrica ou disfunção cognitiva grave (MEEM com score demência grave ou diagnóstico médico); Dependência crónica; Utentes do foro paliativo e sem perspetiva de recuperação funcional; Utentes sem restrição de mobilidade; Ausência de prestador de cuidados.

Quem somos

Judite Vidal | Enfermeira Especialista em Enfermagem de Reabilitação

@ – judite.vidal@ulsm.min-saude.pt

Programa do doente respiratório crónico

Objetivos

  • Prevenir exacerbações da doença respiratória
  • Diminuir os sintomas associados à doença respiratória e melhorar a sua saúde física e emocional
  • Promover a adoção de comportamentos e estilos de vida saudáveis, melhorando a sua qualidade de vida

Atividades Realizadas

  • Reabilitação respiratória:
    • Sessões de Grupo (podem estar restringidas)
    • Domicilio
    • Unidade de Saúde
  • Consulta de enfermagem de reabilitação
  • Gestão das agudizações
  • Otimização da terapêutica inalatória através da revisão da técnica inalatória a adultos e crianças em colaboração com o médico assistente
  • Reuniões Multidisciplinares

Como aceder

A reabilitação respiratória é uma aliada na sua vida, ajuda a respirar e a viver melhor, por isso tome nota do profissional que o/a pode ajudar:

Quem somos

Ângela Mota | Enfermeira Especialista em Enfermagem de Reabilitação

@ – angela.goncalvesmota@ulsm.min-saúde.pt

Rede Social

A REDE SOCIAL é um programa de intervenção comunitária no Concelho de Matosinhos, cuja finalidade se situa na promoção do desenvolvimento social das populações.

  • Os objetivos incidem na erradicação da pobreza e da exclusão social, na conceção e avaliação das políticas sociais, inovação e renovação de estratégias de intervenção no contexto das dinâmicas existentes e o planeamento estratégico.
  • A sua envolvência incide na comunidade territorial onde se circunscreve, participando na construção e implementação de ações ou atividades que concorrem para a coesão social, bem como participam na elaboração do Diagnóstico Social e do Plano de Desenvolvimento Social do Concelho de Matosinhos, no qual se delimitou áreas prioritárias de intervenção configuradas em torno de sete eixos, respetivamente, Educação, Emprego, Habitação, Situações de Risco, Saúde, Equipamentos e Respostas Sociais e Envelhecimento.

A ULSM integra a Rede Social como entidade parceira ao nível do Núcleo Executivo e das Comissões Sociais de Freguesia.

  • As Comissões Sociais de Freguesia são um espaço de reflexão e de tomada de decisões estratégicas, para sugerir e implementar ações de irradicação ou atenuação da pobreza e exclusão social, onde estão representadas todas as instituições que coexistem e intervêm no espaço territorial das respetivas freguesias.
  • Como estrutura local de acompanhamento participa na operacionalização dos Planos de Desenvolvimento Social, sendo a sua dinamização da responsabilidade das Uniões/Juntas de Freguesia respetivas, na qual se estabelece a cooperação e a articulação nas diferentes parcerias com o objetivo de rentabilizar os recursos e a otimização das respostas sociais no plano local.

 

Saúde Escolar

A intervenção da Saúde Escolar visa contribuir para a obtenção de ganhos em saúde através da promoção de contextos escolares favoráveis à saúde. Assenta nos princípios das Escolas Promotoras de Saúde e numa metodologia de trabalho por projeto, tendo como ponto de partida as necessidades reais da população escolar, contribuindo para elevar o nível de literacia para a saúde e melhorar o estilo de vida da comunidade educativa. Norma nº 015/2015 de 12/08/2015.

Quem Somos 

Carmen Vieira | Enfermeira Especialista em Enfermagem Comunitária

@ – carmen.vieira@ulsm.min-saude.pt

Catarina Afonso | Enfermeira Especialista em Enfermagem Comunitária | Mestrada em Enfermagem Comunitária

@ – catarina.afonso@ulsm.min-saude.pt

 

  • Sorrisos

Através do Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral pretende-se:

  • Contribuir para a melhoria da saúde oral da comunidade educativa
  • Melhorar conhecimentos e comportamentos sobre a alimentação e higiene oral
  • Aumentar a percentagem de crianças livres de cárie.

A população alvo são as crianças a frequentar as escolas dos agrupamentos da área da abrangência da UCC.

Intervenção:

  • Realização de um rastreio de saúde oral às crianças com 5 anos e respetivo encaminhamento para os serviços de saúde, em parceria com a autarquia
  • Sessões de Educação para a Saúde no jardim-de-infância e 1º ciclo sobre Higiene oral, treino de escovagem para desenvolvimento de habilidades, Alimentação saudável promovendo a diminuição do consumo de alimentos cariogénicos (em especial os ingeridos no intervalo das refeições, ex: alimentos açucarados)
  • Implementação da escovagem (JI e 1º ciclo); bochecho fluoretado (1º ciclo)
  • Emissão de cheques-dentista aos 7, 10 e 13 anos.

 

  • DecidIR

Promove as competências comunicacionais, habilidades interpessoais, estratégias de copping, habilidades de autogestão, tomada de decisão e habilidades de pensamento crítico, num trabalho sistemático, organizado e consistente.

A população alvo são as crianças a frequentar as escolas dos agrupamentos da área da abrangência da UCC, desde o 3º ano, do 1º ciclo, até ao 3º ciclo.

Intervenção:

Sessões de Educação para a Saúde com vista ao desenvolvimento de competências socioemocionais, nas áreas:

  • Educação para os afetos e sexualidade
  • Alimentação saudável e atividade física
  • Higiene corporal e saúde oral
  • Hábitos de sono e repouso
  • Prevenção de consumo de tabaco, bebidas alcoólicas e substâncias psicoactivas, comportamentos aditivos sem substância
  • Prevenção dos acidentes e primeiros socorros.

 

  • Inclusão

Necessidades de Saúde Especiais (NSE) – resultam dos problemas de saúde física e mental que tenham impacto na funcionalidade, produzam limitações acentuadas em qualquer órgão ou sistema, impliquem irregularidade na frequência escolar e possam comprometer o processo de aprendizagem.
Objetivos:

  • Colaborar ativamente no processo de inclusão das crianças e jovens com características particulares resultantes do seu contexto pessoal, familiar e sociocultural, potencialmente geradoras de estigmatização
  • Garantir o acompanhamento das crianças e jovens com NSE.

População alvo:

Todas as crianças e jovens com Necessidades de Saúde Especiais a frequentar as escolas dos agrupamentos da área da abrangência da UCC.

Intervenção:

  • Favorecer a articulação entre a Escola e os recursos de Saúde disponíveis
  • Capacitar a comunidade educativa na aquisição de competências adequadas ao acompanhamento das crianças e jovens com NSE.

 

A PNAE é um modelo de atuação que assenta em dois eixos de intervenção, gerido por uma equipa de coordenação multidisciplinar e que se traduz por um Plano Estratégico de Intervenção Anual para cada Agrupamento Escolar. A sua finalidade é capacitar a comunidade escolar para melhorar os hábitos alimentares, através da criação de ambientes alimentares saudáveis nas escolas.

(1) Eixo do ambiente alimentar escolar

Objetivo geral:

  • Melhorar qualitativamente e quantitativamente a oferta alimentar dos refeitórios, bufetes, máquinas de venda automática de alimentos e bebidas e de momentos que envolvam o consumo alimentar.

Âmbito de atuação:

    • Considera a legislação em vigor
    • Aproveita Programas alimentares em curso (Regime de Fruta Escolar e Programa de Leite Escolar)
    • Promove marketing de alimentos e bebidas
    • Regulamenta a oferta alimentar para ocasiões especiais.

(2) Eixo da comunidade escolar:

Objetivos gerais:

  • Promover a literacia alimentar e nutricional
  • Capacitar para escolhas alimentares saudáveis
  • Colaborar com necessidades alimentares especiais dos alunos.

Âmbito de atuação:

  • Articula com organizações governamentais, empresas de restauração coletiva e/ou outra entidades colaboradoras
  • Abrange a Educação alimentar a toda a comunidade escolar
  • Integra projetos de promoção da alimentação saudável já em curso: “Aprende a Comer com a Fada Dentinho” e o “PASSE – Programa de Alimentação Saudável em Saúde Escolar”
  • Dá origem a novos projetos de intervenção: “Movimento de lanches Saudáveis”; “O que dizem os teus rótulos”.

Quem somos

Tânia Magalhães | Nutricionista | Especialista em Nutrição Comunitária e Saúde Pública | Mestre em Saúde Pública

@ – tania.magalhaes@ulsm.min-saude.pt

Saúde Mental

  • Viver com Demência

À semelhança do que acontece noutros países, em Portugal as pessoas com demência são cada vez em maior número, e as estimativas nacionais e internacionais, perspetivam um aumento muito significativo nos próximos anos. Esta condição de saúde constituiu uma doença progressiva que afeta a pessoa, o cuidador e a sua família nas suas dinâmicas quotidianas. O Enfermeiro Especialista em Saúde Mental e Psiquiátrica irá apoiar na gestão da doença, na adaptação às dificuldades, na educação para a saúde, no suporte emocional e na estimulação das funções cognitivas, favorecendo uma melhoria na qualidade de vida. A sua intervenção desenvolve-se em contexto de proximidade, nomeadamente no domicílio, na unidade saúde ou em estruturas da comunidade, individualmente e/ou em grupo.

  • Promoção de Saúde Mental do Idoso

Uma boa saúde mental facilita a resistência (resiliência) à doença, minimiza e retarda o surgimento de alterações e promove uma recuperação mais rápida da doença (WHO, 2002). Este programa é dirigido a pessoas com idade igual ou superior a 65 anos com risco de alterações a nível da saúde mental: imagem corporal; bem-estar (físico, psicológico, emocional e espiritual), emoção (ansiedade, medo, angústia, solidão, tristeza). É composto por atividades individuais do âmbito psicoterapêutico como aconselhamento, psicoeducação, promoção da literacia em saúde mental, da autoestima, socialização e estratégias de coping, assim como redução da ansiedade e relaxamento.

  • Cuidar o Cuidador

Cuidar de uma pessoa com perturbação mental e/ou dependência torna-se um processo difícil, desafiante e exigente, pois requer um conjunto de conhecimentos, capacidades e competências que inicialmente este não possui.

Neste sentido o “Cuidar o cuidador” tem como principal objetivo promover a saúde mental e reduzir a sobrecarga do prestador de cuidados. O trabalho do Enfermeiro Especialista em Saúde Mental e Psiquiátrica centra-se no aconselhamento e psicoeducação individual e familiar, quer em contexto domiciliar, quer na unidade de saúde, com o objetivo de os dotar de conhecimentos e capacidades (sobre a doença, a sua evolução, possíveis complicações, gestão do regime terapêutico, gestão de expectativas, estratégias de coping e de promoção da saúde mental) para melhor cuidarem de si e dos seus familiares.

  • Gestão do Regime Terapêutico em Saúde Mental

Assenta na intervenção dirigida a utentes com perturbação mental e graves dificuldades na gestão do regime terapêutico tendo por base a parceria de cuidados que preconiza a cooperação e complementaridade, assentando em três pilares:

  • Acompanhamento de grande proximidade ao utente com perturbação mental e/ou com doenças de evolução crónica e seu cuidador;
  • Partilha de informação e parceria de cuidados com os serviços de neurologia e de psiquiatria do HPH
  • Articulação com as equipas de Saúde Familiar.

Tem como objetivo promover a saúde mental e a adesão dos utentes ao regime terapêutico

  • Intervenção na População com Perturbação Mental

A doença mental representa a principal causa de incapacidade na sociedade, sendo que mais de 1/5 dos portugueses tem, teve ou terá ao longo da vida uma perturbação mental (ansiedade, depressão, problemas ligados ao álcool, esquizofrenia, doença bipolar, entre outras).

Quando uma perturbação mental surge, afeta indivíduo, família e sociedade, com repercussão a vários níveis: físico, emocional, laboral, relacional, económico, etc. A intervenção do Enfermeiro Especialista em Saúde Mental e Psiquiátrica da UCC assenta na aproximação do utente à sua comunidade e rotinas, com intervenção em contexto domiciliário, de unidade saúde ou em estruturas da comunidade. O utente e família são considerados parceiros na tomada de decisão onde se pretende ajudar na gestão da doença, na reintegração social, na adesão e gestão do regime terapêutico, na educação sobre a doença, no suporte emocional e na redução do estigma e discriminação.

Quem somos

Eduarda Barros | Enfermeira Especialista em Saúde Mental e Psiquiátrica

@ . eduarda.barros@ulsm.min-saude.pt

Cecília Arieira | Enfermeira Especialista em Saúde Mental e Psiquiátrica

@ cecilia.arieira@ulsm.min-saude.pt

Sónia Mendes | Enfermeira Especialista em Saúde Mental e Psiquiátrica

@ – sonia.mendes@ulsm.min-saude.pt

Preparação Para o Parto e Parentalidade

Tornar-se mãe e pai é um fenómeno complexo, que implica uma mudança no ciclo de vida das pessoas/famílias e que pode ser afetado por certas condições como o significado do acontecimento, as expetativas, o nível de conhecimentos /competências, o ambiente, o nível de planeamento e ainda o bem-estar físico e emocional.

Torna-se assim essencial a promoção de uma transição saudável para parentalidade, através do empoderamento na gravidez, da consciencialização, da tomada de decisão informada e ainda a mobilização dos recursos pessoais e externos, permitindo a vivência plena, positiva e enriquecedora da gravidez, do parto e da transição para a parentalidade.

É neste contexto que o Bem-Me-Quer desenvolve a sua atividade assistencial, no âmbito da prestação de cuidados de Enfermagem especializados na área de Saúde Materna e Obstétrica e Saúde Infantil e Pediátrica, integrados, com a finalidade de promover a vivência saudável da gravidez, do parto e da parentalidade, assim como a saúde do bebé nos primeiros 12 meses de vida, nas seguintes valências:

  1. Preparação para o Parto e Parentalidade
  2. Preparação Aquática para o Parto (atividade temporariamente suspensa)
  3. Apoio à Amamentação
  4. Massagem Infantil
  5. Educação Parental
  6. Recuperação Pós-Parto

A referenciação para o Bem-Me-Quer, em qualquer uma das suas valências, pode ser feita através da sua equipa de saúde familiar ou diretamente para o secretariado da Unidade de Cuidados na Comunidade.

1.Preparação para o Parto e Parentalidade

Tem início a partir das 24 semanas de gestação e inclui consultas individuais e intervenções em grupo. As práticas assistenciais implementadas, assentam na evidência científica e incluem sessões teóricas de preparação para a parentalidade e promoção da adaptação ao papel parental. As intervenções teóricas e práticas de preparação para o parto promovem a experienciação de diferentes estratégias de relaxamento e respiração; desenvolvem a consciencialização da postura corporal da mobilidade da bacia e fomentam a perceção sensorial. Os conhecimentos sobre o trabalho de parto, a dor de trabalho de parto e estratégias facilitadoras para lidar com a dor fomentam a promoção do empowerment da grávida/casal grávido para a vivência de uma experiência de parto positiva.

2.Preparação Aquática para o Parto

Intervenções em grupo de Preparação Aquática para o Parto que promovem a consciencialização corporal e da respiração, melhoram a postura corporal, promovem a libertação mental e a descontração muscular, permitindo assim, o relaxamento, o aumento da sensação de segurança, proteção e intimidade, e também o envolvimento do casal e a ligação mãe/pai/bebé.

3. Apoio à Amamentação

Consultas individualizadas, dirigidas a cada família, no sentido de promover e apoiar a amamentação e ajudar na resolução de desafios que possam surgir no decorrer desse processo. São dinamizadas por enfermeiras especialistas, com formação específica em amamentação (Conselheiras em Aleitamento Materno).

4. Curso de Massagem Infantil

O curso de massagem infantil é realizado por instrutoras certificadas pela Associação Portuguesa de Massagem Infantil.

Tem como objetivos:

  • Promover o contacto pais/bebé, facilitando assim o seu crescimento de uma forma saudável e harmoniosa
  • Promover a ligação pais-filho(a)
  • Estimular o desenvolvimento infantil
  • Relaxamento/alívio de cólicas/promoção sono/promoção da amamentação

Podem integrar o curso pais com bebés entre o 1º mês de vida até aos 12 meses.

É realizada 1 sessão semanal em grupo. Atualmente, em regime online através da aplicação Teams.

Para inscrição neste curso pode utilizar email da Enfª responsável ou contactar a sua equipa de saúde familiar.

5. Curso de Educação Parental

O Curso de Educação Parental é realizado por uma Enfermeira Especialista em Saúde Infantil e Pediatria.

Tem como objetivo partilhar com os pais/familiares conhecimentos e competências de modo a potenciar o exercício de uma parentalidade saudável e responsável

São trabalhadas diferentes áreas relacionadas com o desenvolvimento infantil no 1º ano de vida tais como o sono, a introdução de alimentos e amamentação.

Podem integrar este curso pais e familiares de bebés entre o 1º e os 12 meses de vida.

É realizada 1 sessão semanal em grupo. Atualmente, em regime online através da aplicação Teams.

Para inscrição neste curso pode utilizar email da Enfª responsável ou contactar a sua equipa de saúde familiar.

Quem somos 

Joana Varela | Enfermeira Especialista em Saúde Materna e Obstétrica

  • preparação para o parto e parentalidade
  • preparação aquática para o parto
  • apoio à amamentação

@ – joana.varela@ulsm.min-saude.pt

Marta Machado | Enfermeira Especialista  em Saúde Infantil e Pediátrica | Mestre em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica

  • preparação para a parentalidade
  • apoio à amamentação
  • curso de educação parental
  • massagem infantil
  • consulta especializada de enfermagem em saúde infantil

@ – marta.machado@ulsm.min-saude.pt

 

 

Atividades Adicionais

Consulta de Hipocoagulação no ACES

  • É uma consulta realizada por enfermeiros da UCC, no centro de saúde ou no domicilio, em articulação com médicos do Serviço de Hemoterapia, através de software informático de gestão e monitorização da terapêutica (GOTA), permitindo assim uma melhor acessibilidade e comodidade aos utentes.
  • Nesta consulta realiza-se a avaliação do INR, controlo de terapêutica anticoagulante oral, essencialmente os anticoagulantes orais antagonistas da vitamina K, ensinos sobre a gestão do regime terapêutico e prevenção de complicações.

Rastreios de Saúde Visual Infantil (RSVI)

O rastreio de saúde visual infantil consiste na realização de um exame de foto rastreio aos olhos da criança de uma forma rápida, segura e gratuita.

Este exame permite detetar:

  • ambliopia
  • estrabismo
  • miopia
  • hipermetropia
  • astigmatismo
  • catarata congénita/infantil

Serão convocadas para este rastreio, por carta e sms, as crianças que naquele ano civil completem 2 ou 4 anos de idade. Para garantir o acesso a esta convocatória por favor certifique-se que os seus contactos estão atualizados junto da sua Unidade de saúde.

Para qualquer informação adicional contactar: rsvi@ulsm.min-saude.pt

Novas Metas

A quem se dirige

Intervenção na área da redução de riscos e minimização de danos na população consumidora de substâncias psicoativas (pareceria com a ADEIMA e SICAD)

Objetivos

Diminuir comportamentos de risco associados ao consumo de substâncias psicoativas lícitas e ilícitas.

Melhorar as condições de saúde dos indivíduos e as suas condições psicossociais e económicas.

Atividades realizadas

Atividades no âmbito da administração de terapêutica, prestação de cuidados de saúde, troca de seringas, apoio psicossocial e orientação para serviços de rede.

Centro de Apoio a Jovens (CAJ)

Enfermeiros da UCC com apoio da Casa da Juventude

Em articulação com:

  • Equipa de Saúde Familiar
  • Nutricionista
  • Psicóloga da Casa da Juventude

A quem se dirige

  • Jovens com idade entre 10-24 anos.

Objetivos

  • Criar um espaço de atendimento e aconselhamento ao jovem, que lhe permita a livre expressão de sentimentos e problemas, através de uma relação empática e sigilosa;
  • Orientar os jovens para a tomada de decisões conscientes e responsáveis;

Atividades Realizadas

  • Atendimento anónimo, gratuito e personalizado;
  • Informação ampla e isenta sobre contraceção;
  • Prevenção da doença/infeção e promoção da saúde;
  • Orientação de problemas afetivos, relacionais, escolares e familiares;
  • Fornecimento de folhetos informativos sobre saúde
  • Conversas de afetos – Educações para saúde no âmbito de comportamentos saudáveis

Associação Planeamento Familiar Biquinha

 

Gestão da Diabetes – PrEGeret

diabetes é hoje considerada uma doença em expansão endémica, que se tornou num grave problema mundial de Saúde Pública, quer pelo número de pessoas afetadas, quer pela elevada mortalidade e morbilidade, quer pelos custos sociais e económicos elevados que envolve. Em Portugal estima-se que a DM afete 13,3% da população com idades entre os 20-79 anos, ou seja, mais de 1 milhão de portugueses neste grupo etário tem diabetes. (Observatório Nacional da Diabetes, 2015). O relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) sobre a Saúde indicou Portugal como o País da Europa com a mais alta taxa de prevalência da doença. O tratamento da doença e das suas complicações representam cerca de 10% da despesa em saúde o que corresponde a cerca de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) Nacional.

No concelho de Matosinhos, a Diabetes Mellitus apresenta-se como o 6.º problema de saúde mais prevalente e a 6.ª causa de morte, sendo bem conhecido o seu impacto em termos de morbilidade enquanto doença crónica, nomeadamente as complicações que resultam numa diminuição de anos de vida saudável, bem como o impacto financeiro no sistema de saúde.

diabetes é uma doença crónica e progressiva, mas as pessoas com diabetes podem ter uma vida longa e com qualidade de vida mediante um bom controlo glicémico. Estes dados per si sustentam a relevância do acompanhamento regular e contínuo da pessoa com diabetes e justificam a necessidade de existência de uma consulta que envolva uma equipa profissional multidisciplinar, com experiência nas diferentes áreas importantes para a pessoa com diabetes e que atue de uma forma integrada em função das especificidades de cada doente.

Na tentativa de resposta a esta situação, surge na Unidade Local de Saúde de Matosinhos e mais especificamente nas Unidades de Cuidados da Comunidade, o PrEGeReT (Projeto da Equipa de Gestão do Regime Terapêutico) direcionado á Diabetes tipo II, que representa cerca de 90% do total de utentes com diabetes.

É um projeto idealizado por Enfermeiros pelo facto de os Enfermeiros serem elementos centrais no desenvolvimento de estratégias de suporte à autovigilância e à gestão dos diferentes regimes terapêutico, tendo em atenção o potencial do utente para melhorar o seu conhecimento e as capacidades para lidar com a sua condição de doença crónica.

Centrado nas necessidades individuais de cada utente e em estreita colaboração com os diferentes elementos da equipa multidisciplinar, o projeto visa empoderar o utente/ prestador de cuidados, fornecendo-lhes os “instrumentos necessários” para melhorar a gestão do regime terapêutico nas suas diversas componentes: alimentação, atividade física, regime medicamentoso e autovigilância.

Desta forma, os utentes com critérios para integrar a Equipa do PrEGeReT são referenciados pela equipa de saúde familiar ou pela Consulta de Endocrinologia da ULSM, sendo posteriormente marcada consulta de Enfermagem em contexto de Centro de Saúde ou domiciliar, de acordo com as necessidades do utente.

O Nutricionista e o Fisioterapeuta serão responsáveis, respetivamente pela definição e implementação do programa alimentar e de atividade Física.

O acompanhamento pelo Fisioterapeuta pode ter carater individual ou em grupo, de acordo com as condições e necessidades de cada utente, sendo que o objetivo será tornar o utente autónomo na prática de atividade física.

Os utentes terão alta ao fim de um ano ou quando atingirem os objetivos inicialmente definidos.

Quem somos

Pedro Monteiro | Enfermeiro | Licenciatura em Ciências da Nutrição | Técnico Superior de Higiene e Segurança no Trabalho

  • Diabetes tipo II (PREGERET)
  • Hipocoagulação
  • Membro do Conselho Técnico
  • Interlocutor da Gestão de Risco

@ – pedro.monteiro@ulsm.min-saude.pt 

Teresa Ruano | Fisioterapeuta | Experiencia na área de músculo-esqueléticos e medicina desportiva, ortopedia, neurologia adulto, geriatria e saúde comunitária | Educador Clínico da  Escola Superior de  Saúde do Porto | Formação em Pilates Clínico no  Australian Physiotherapy and Pilates Institute (APPI)

  • Fisioterapia
  • ECCI
  • Diabetes tipo II (PREGERET)

@ –  teresa.ruano@ulsm.min-saude.pt 

ECCI – Equipa de Cuidados Continuados Integrados

O que é a Equipa de Cuidados Continuados Integrados (ECCI)

É uma equipa multidisciplinar da responsabilidade dos Cuidados de Saúde Primários e das entidades de apoio social para a prestação de serviços domiciliários, decorrentes da avaliação integral, de cuidados médicos, de enfermagem, de reabilitação e de apoio social, ou outros, a pessoas em situação de dependência funcional, doença terminal ou em processo de convalescença, com rede de suporte social, cuja situação não requer internamento mas que não podem deslocar-se de forma autónoma. De acordo com o Decreto-Lei nº101/2006 – Artigo 27º.

A ECCI é uma equipa domiciliária que se insere na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI). O objetivo desta equipa é promover e/ou recuperar a saúde dos utentes com necessidade de cuidados continuados, em situação de dependência ou em risco de perda de autonomia até aos cuidados terminais e paliativos, mantendo a sua autonomia no seu ambiente habitual de vida. O internamento em ECCI não tem qualquer custo para os utentes.

Qual a população alvo

A população alvo, com critérios de admissão, são todas as pessoas, independentemente da idade, com perda de autonomia, portadoras de diversos tipos e níveis de dependência, que necessitem de intervenções sequenciais de saúde e apoio social.

Quais os critérios de referenciação

A pessoa em situação de dependência com necessidade de cuidados de saúde, que possua um contexto social ou familiar e uma situação de saúde cuja intensidade e complexidade dos cuidados permita a sua prestação no domicílio, de forma temporária ou permanente. Desde que:

  • Avaliação objetiva, de deterioração significativa na realização das Atividades Básicas da Vida Diária;
  • Alta recente de unidade de internamento (hospitalar ou cuidados continuados integrados);
  • Incapacidade de gestão do regime terapêutico;
  • Necessidade de cuidados paliativos, incluindo compensação sintomática possível de realizar no domicilio;
  • Necessidade de cuidados que requeiram um grau de diferenciação que exceda a equipa básica, por ex. Fisioterapia, Psicologia, Terapia Ocupacional, etc.

A referenciação é efetuada pela Equipa de Gestão Altas e pelas equipas das unidades funcionais do ACES – Unidades de Saúde Familiar/Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados, mas precisa sempre da validação por parte de uma Equipa Coordenadora Local (ECL). (Decreto-Lei nº 101/2006, de 6 de Junho.)

Quais são os critérios de exclusão

Para efeito de exclusão devem considerar-se os seguintes critérios:

  • Episódio de doença em fase aguda que requeira internamento em hospital;
  • Necessidade exclusiva de apoio social;
  • Necessidade de internamento para estudo diagnóstico;
  • Inexistência de cuidador informal, no caso de pessoas com elevado grau de dependência.
O que assegura a ECCI
  • Cuidados domiciliários de enfermagem e médicos de natureza preventiva, curativa, reabilitadora e ações paliativas, devendo as visitas dos clínicos ser programadas, regulares e ter por base as necessidades detetadas
  • Cuidados de reabilitação envolvendo enfermeiros de reabilitação e fisioterapeuta
  • Apoio psicossocial e ocupacional envolvendo os familiares e outros prestadores de cuidados (enfermeiro de saúde mental, psicólogo)
  • Intervenção no sentido de capacitar os doentes, familiares e cuidadores de competências e habilidades para responder às necessidades em saúde detetadas
  • Coordenação e gestão de casos com outros recursos de saúde e sociais.
Qual a capacidade da ECCI
  •  Matosinhos – 20 vagas

Ultrapassada a capacidade, os utentes ficam em lista de espera continuando com os cuidados da equipa de saúde familiar.

  • Qual o horário da ECCI
  • Dias úteis – 08h00 às 20h00
  • Fim-de-semana e feriados – 09h00 às 17h00

Em situações programadas o horário poderá ser alargado.

Contactos

Telemóvel: 914460403

@ – ecci.uccm@ulsm-saude.pt

 

Quem somos

Juliana Mota | Enfermeira Especialista em Enfermagem de Reabilitação | Responsável da ECCI

  • Cuidados na área da reabilitação
  • ECCI

@ – juliana.mota@ulsm.min-saude.pt 

Artur Correia | Enfermeiro Especialista em Enfermagem de reabilitação

  • Cuidados na área da reabilitação
  • ECCI

@ – artur.correia@ulsm.min-saude.pt 

Paulo Maia | Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação

  • Cuidados na área da reabilitação
  • ECCI

@ – paulo.maia@ulsm.min-saude.pt 

Teresa Ruano | Fisioterapeuta | Experiencia na área de músculo-esqueléticos e medicina desportiva, ortopedia, neurologia adulto, geriatria e saúde comunitária | Educador Clínico da  Escola Superior de  Saúde do Porto | Formação em Pilates Clínico no  Australian Physiotherapy and Pilates Institute (APPI)

  • Fisioterapia
  • ECCI
  • Diabetes tipo II (PREGERET)

@ –  teresa.ruano@ulsm.min-saude.pt 

Cuidados Paliativos

O que são Cuidados Paliativos

Os Cuidados Paliativos são cuidados que melhoram a qualidade de vida dos doentes e suas famílias, abordando os problemas associados às doenças incuráveis ou graves, em fase avançada e progressiva, prevenindo e aliviando o sofrimento, através da identificação precoce e avaliação minuciosa da dor e outros problemas físicos, psicológicos, sociais e espirituais.

  • Quem beneficia destes cuidados

Os doentes com necessidades complexas resultado de uma doença incurável, potencialmente fatal ou de prognóstico incerto e suas famílias.

  • Que tipo de cuidados prestamos e como podem ter acesso a Cuidados Paliativos

Somos uma equipa interdisciplinar que inclui médicos, enfermeiros, psicólogo, assistente social e nutricionista.

Os doentes com necessidade de Cuidados Paliativos em casa são habitualmente doentes que apresentam limitação da autonomia e dependência crescente que decorre da doença incurável ou grave em fase avançada ou em progressão.

Os doentes podem ser referenciados pela Equipa de Saúde Familiar, consulta externa de especialidades médicas ou diretamente de internamento hospitalar.

Após uma 1ª visita domiciliária em equipa é definido um plano de cuidados e são acompanhados em função da complexidade qua a sua situação exige. A intervenção desta equipa atende às necessidades físicas (dor, vómitos, falta de ar, etc), psicológicas, sociais e espirituais do doente e família e pode prolongar-se até ao fim-de-vida.

 

Quem somos 

Eliana Frias | Enfermeira com Curso conducente ao grau de Mestre em Cuidados | Integra a Equipa de Cuidados Paliativos  da ULSM desde 2010, na área dos cuidados paliativos domiciliários | Formadora na área dos Cuidados Paliativos

  • Cuidados Paliativos

@ – eliana.frias@ulsm.min-saude.pt 

 

Preparação para o Parto e Parentalidade

 

Tornar-se mãe e pai é um fenómeno complexo, que implica uma mudança no ciclo de vida das pessoas/famílias e que pode ser afetado por certas condições como o significado do acontecimento, as expetativas, o nível de conhecimentos /competências, o ambiente, o nível de planeamento e ainda o bem-estar físico e emocional.

Torna-se assim essencial a promoção de uma transição saudável para parentalidade, através do empoderamento na gravidez, da consciencialização, da tomada de decisão informada e ainda a mobilização dos recursos pessoais e externos, permitindo a vivência plena, positiva e enriquecedora da gravidez, do parto e da transição para a parentalidade.

É neste contexto que o Bem-Me-Quer desenvolve a sua atividade assistencial, no âmbito da prestação de cuidados de Enfermagem especializados na área de Saúde Materna e Obstétrica e Saúde Infantil e Pediátrica, integrados, com a finalidade de promover a vivência saudável da gravidez, do parto e da parentalidade, assim como a saúde do bebé nos primeiros 12 meses de vida, nas seguintes valências:

  1. Preparação para o Parto e Parentalidade
  2. Preparação Aquática para o Parto (atividade temporariamente suspensa)
  3. Apoio à Amamentação
  4. Massagem Infantil
  5. Educação Parental
  6. Recuperação Pós-Parto

A referenciação para o Bem-Me-Quer, em qualquer uma das suas valências, pode ser feita através da sua equipa de saúde familiar ou diretamente para o secretariado da Unidade de Cuidados na Comunidade.

1.Preparação para o Parto e Parentalidade

Tem início a partir das 24 semanas de gestação e inclui consultas individuais e intervenções em grupo. As práticas assistenciais implementadas, assentam na evidência científica e incluem sessões teóricas de preparação para a parentalidade e promoção da adaptação ao papel parental. As intervenções teóricas e práticas de preparação para o parto promovem a experienciação de diferentes estratégias de relaxamento e respiração; desenvolvem a consciencialização da postura corporal da mobilidade da bacia e fomentam a perceção sensorial. Os conhecimentos sobre o trabalho de parto, a dor de trabalho de parto e estratégias facilitadoras para lidar com a dor fomentam a promoção do empowerment da grávida/casal grávido para a vivência de uma experiência de parto positiva.

2.Preparação Aquática para o Parto

Intervenções em grupo de Preparação Aquática para o Parto que promovem a consciencialização corporal e da respiração, melhoram a postura corporal, promovem a libertação mental e a descontração muscular, permitindo assim, o relaxamento, o aumento da sensação de segurança, proteção e intimidade, e também o envolvimento do casal e a ligação mãe/pai/bebé.

3. Apoio à Amamentação

Consultas individualizadas, dirigidas a cada família, no sentido de promover e apoiar a amamentação e ajudar na resolução de desafios que possam surgir no decorrer desse processo. São dinamizadas por enfermeiras especialistas, com formação específica em amamentação.

4. Curso de Massagem Infantil

O curso de massagem infantil é realizado por instrutoras certificadas pela Associação Portuguesa de Massagem Infantil.

Tem como objetivos:

  • Promover o contacto pais/bebé, facilitando assim o seu crescimento de uma forma saudável e harmoniosa
  • Promover a ligação pais-filho(a)
  • Estimular o desenvolvimento infantil
  • Relaxamento/alívio de cólicas/promoção sono/promoção da amamentação

Podem integrar o curso pais com bebés entre o 1º mês de vida até aos 12 meses.

É realizada 1 sessão semanal em grupo. Atualmente, em regime online através da aplicação Teams.

Para inscrição neste curso pode utilizar email da Enfª responsável ou contactar a sua equipa de saúde familiar.

5. Curso de Educação Parental

O Curso de Educação Parental é realizado por uma Enfermeira Especialista em Saúde Infantil e Pediatria.

Tem como objetivo partilhar com os pais/familiares conhecimentos e competências de modo a potenciar o exercício de uma parentalidade saudável e responsável

São trabalhadas diferentes áreas relacionadas com o desenvolvimento infantil no 1º ano de vida tais como o sono, a introdução de alimentos e amamentação.

Podem integrar este curso pais e familiares de bebés entre o 1º e os 12 meses de vida.

É realizada 1 sessão semanal em grupo. Atualmente, em regime online através da aplicação Teams.

Para inscrição neste curso pode utilizar email da Enfª responsável ou contactar a sua equipa de saúde familiar.

6. Recuperação Pós-Parto (atividade temporariamente suspensa)

Intervenções em grupo, após avaliação individualizada, que visam a promoção da recuperação pós-parto, através de exercícios de consciencialização corporal e reeducação postural e alongamento, recuperação abdominal e do assoalho pélvico.

Quem somos

Silvia Santos | Enfermeira, Enfermeira especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica | Consultora de lactação (IBCLC)

  • Preparação para o parto e Parentalidade
  • Aconselhamento em aleitamento materno
  • Recuperação Pós-parto

@ – silvia.santos@ulsm.min-saude.pt 

Conceição Santa Martha | Enfermeira, Enfermeira Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica | Instrutora de preparação para o parto em meio aquático | Consultora de lactação (IBC LC)

  • Preparação para o parto e Parentalidade
  • Aconselhamento em aleitamento materno

@ – conceicao.santamartha@ulsm.min-saude.pt 

Fiama Marques | Enfermeira, Enfermeira Especialista em Saúde Infantil  e Pediatria | Formação na área da massagem infantil | Formação específica na dinamização de grupos parentais | Conselheira de Amamentação pela OMS/UNICEF

  • Gestão de grupos de parentais no projeto bem-me-quer
  • Instrutora de massagem infantil

@ – fiama.marques@ulsm.min-saude.pt 

 

Rede Social

A REDE SOCIAL é um programa de intervenção comunitária no Concelho de Matosinhos, cuja finalidade se situa na promoção do desenvolvimento social das populações.

  • Os objetivos incidem na erradicação da pobreza e da exclusão social, na conceção e avaliação das políticas sociais, inovação e renovação de estratégias de intervenção no contexto das dinâmicas existentes e o planeamento estratégico.
  • A sua envolvência incide na comunidade territorial onde se circunscreve, participando na construção e implementação de ações ou atividades que concorrem para a coesão social, bem como participam na elaboração do Diagnóstico Social e do Plano de Desenvolvimento Social do Concelho de Matosinhos, no qual se delimitou áreas prioritárias de intervenção configuradas em torno de sete eixos, respetivamente, Educação, Emprego, Habitação, Situações de Risco, Saúde, Equipamentos e Respostas Sociais e Envelhecimento.

A ULSM integra a Rede Social como entidade parceira ao nível do Núcleo Executivo e das Comissões Sociais de Freguesia.

  • As Comissões Sociais de Freguesia são um espaço de reflexão e de tomada de decisões estratégicas, para sugerir e implementar ações de irradicação ou atenuação da pobreza e exclusão social, onde estão representadas todas as instituições que coexistem e intervêm no espaço territorial das respetivas freguesias.
  • Como estrutura local de acompanhamento participa na operacionalização dos Planos de Desenvolvimento Social, sendo a sua dinamização da responsabilidade das Uniões/Juntas de Freguesia respetivas, na qual se estabelece a cooperação e a articulação nas diferentes parcerias com o objetivo de rentabilizar os recursos e a otimização das respostas sociais no plano local.

 

@ – sandra.rodrigues@ulsm.min-saude.pt

 

Saúde Escolar

A intervenção da Saúde Escolar visa contribuir para a obtenção de ganhos em saúde através da promoção de contextos escolares favoráveis à saúde. Assenta nos princípios das Escolas Promotoras de Saúde e numa metodologia de trabalho por projeto, tendo como ponto de partida as necessidades reais da população escolar, contribuindo para elevar o nível de literacia para a saúde e melhorar o estilo de vida da comunidade educativa. Norma nº 015/2015 de 12/08/2015

  • Sorrisos

Através do Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral pretende-se:

  • Contribuir para a melhoria da saúde oral da comunidade educativa
  • Melhorar conhecimentos e comportamentos sobre a alimentação e higiene oral
  • Aumentar a percentagem de crianças livres de cárie.

A população alvo são as crianças a frequentar as escolas dos agrupamentos da área da abrangência da UCC.

Intervenção:

  • Realização de um rastreio de saúde oral às crianças com 5 anos e respetivo encaminhamento para os serviços de saúde, em parceria com a autarquia
  • Sessões de Educação para a Saúde no jardim-de-infância e 1º ciclo sobre Higiene oral, treino de escovagem para desenvolvimento de habilidades, Alimentação saudável promovendo a diminuição do consumo de alimentos cariogénicos (em especial os ingeridos no intervalo das refeições, ex: alimentos açucarados)
  • Implementação da escovagem (JI e 1º ciclo); bochecho fluoretado (1º ciclo)
  • Emissão de cheques-dentista aos 7, 10 e 13 anos.
  • DeciDIR

Promove as competências comunicacionais, habilidades interpessoais, estratégias de copping, habilidades de autogestão, tomada de decisão e habilidades de pensamento crítico, num trabalho sistemático, organizado e consistente.

A população alvo são as crianças a frequentar as escolas dos agrupamentos da área da abrangência da UCC, desde o 3º ano, do 1º ciclo, até ao 3º ciclo.

Intervenção:

Sessões de Educação para a Saúde com vista ao desenvolvimento de competências socioemocionais, nas áreas:

  • Educação para os afetos e sexualidade
  • Alimentação saudável e atividade física
  • Higiene corporal e saúde oral
  • Hábitos de sono e repouso
  • Prevenção de consumo de tabaco, bebidas alcoólicas e substâncias psicoactivas, comportamentos aditivos sem substância
  • Prevenção dos acidentes e primeiros socorros.
  • Inclusão

Necessidades de Saúde Especiais (NSE) – resultam dos problemas de saúde física e mental que tenham impacto na funcionalidade, produzam limitações acentuadas em qualquer órgão ou sistema, impliquem irregularidade na frequência escolar e possam comprometer o processo de aprendizagem.
Objetivos:

  • Colaborar ativamente no processo de inclusão das crianças e jovens com características particulares resultantes do seu contexto pessoal, familiar e sociocultural, potencialmente geradoras de estigmatização
  • Garantir o acompanhamento das crianças e jovens com NSE.

População alvo:

Todas as crianças e jovens com Necessidades de Saúde Especiais a frequentar as escolas dos agrupamentos da área da abrangência da UCC.

Intervenção:

  • Favorecer a articulação entre a Escola e os recursos de Saúde disponíveis
  • Capacitar a comunidade educativa na aquisição de competências adequadas ao acompanhamento das crianças e jovens com NSE.

 

  • Ser +

Atividades Realizadas

Educação para a Saúde centradas nas competências socio-emocionais que contribuam para empoderar os jovens para promover uma saúde mental positiva; Ação focada na:

A PNAE é um modelo de atuação que assenta em dois eixos de intervenção, gerido por uma equipa de coordenação multidisciplinar e que se traduz por um Plano Estratégico de Intervenção Anual para cada Agrupamento Escolar. A sua finalidade é capacitar a comunidade escolar para melhorar os hábitos alimentares, através da criação de ambientes alimentares saudáveis nas escolas.

(1) Eixo do ambiente alimentar escolar

Objetivo geral:

  • Melhorar qualitativamente e quantitativamente a oferta alimentar dos refeitórios, bufetes, máquinas de venda automática de alimentos e bebidas e de momentos que envolvam o consumo alimentar.

Âmbito de atuação:

    • Considera a legislação em vigor
    • Aproveita Programas alimentares em curso (Regime de Fruta Escolar e Programa de Leite Escolar)
    • Promove marketing de alimentos e bebidas
    • Regulamenta a oferta alimentar para ocasiões especiais.

(2) Eixo da comunidade escolar:

Objetivos gerais:

  • Promover a literacia alimentar e nutricional
  • Capacitar para escolhas alimentares saudáveis
  • Colaborar com necessidades alimentares especiais dos alunos.

Âmbito de atuação:

  • Articula com organizações governamentais, empresas de restauração coletiva e/ou outra entidades colaboradoras
  • Abrange a Educação alimentar a toda a comunidade escolar
  • Integra projetos de promoção da alimentação saudável já em curso: “Aprende a Comer com a Fada Dentinho” e o “PASSE – Programa de Alimentação Saudável em Saúde Escolar”
  • Dá origem a novos projetos de intervenção: “Movimento de lanches Saudáveis”; “O que dizem os teus rótulos”.

 

Quem somos 

Paula Santos | Enfermeira Especialista em Saúde Comunitária e Saúde Publica | Mestranda de Gestão de Organizações – Ramo da saúde | Pós graduação em Saúde Familiar

  • Saúde Escolar
  • Necessidade de Saúde Especiais
  • Centro de atendimento a Jovens
  • Auditorias Clínicas

@ – paula.santos@ulsm.min-saude.pt 

Marta Marques Valadar | Enfermeira especialista em Saúde Mental e Psiquiátrica | Mestre em Saúde Mental e Psiquiátrica | Pós graduação em Supervisão Clínica e em Educação de Adultos

  • Saúde Escolar
  • Necessidade de Saúde Especiais
  • Centro de atendimento a Jovens
  • Saúde Mental

@ – marta.valadar@ulsm.min-saude.pt 

Sandra Santos | Enfermeira Especialista Saúde Comunitária e Saúde Pública

  • Intervenção Comunitária e Saúde Escolar
  • Necessidades de Saúde Especiais UCC Matosinhos

@ – sandra.santos@ulsm.min-saude.pt

Ana Rita Moura | Nutricionista 

@ – anarita.moura@ulsm.min-saude.pt 

Saúde Mental

  • Viver com Demência

À semelhança do que acontece noutros países, em Portugal as pessoas com demência são cada vez em maior número, e as estimativas nacionais e internacionais, perspetivam um aumento muito significativo nos próximos anos. Esta condição de saúde constituiu uma doença progressiva que afeta a pessoa, o cuidador e a sua família nas suas dinâmicas quotidianas. O Enfermeiro Especialista em Saúde Mental e Psiquiátrica irá apoiar na gestão da doença, na adaptação às dificuldades, na educação para a saúde, no suporte emocional e na estimulação das funções cognitivas, favorecendo uma melhoria na qualidade de vida. A sua intervenção desenvolve-se em contexto de proximidade, nomeadamente no domicílio, na unidade saúde ou em estruturas da comunidade, individualmente e/ou em grupo.

Objetivos do projeto:

  • Capacitar os utentes e/ou cuidadores para a gestão das alterações cognitivas, comportamentais e emocionais inerentes a um processo demencial, e suas implicações nas
    atividades de vida diária
  • Melhorar a qualidade de vida da pessoa com demência/Défice Cognitivo Ligeiro e seus cuidadores

A quem se dirige:

  • Pessoas com diagnóstico de demência ou défice cognitivo ligeiro e seus cuidadores

Atividades Realizadas:

  • Acompanhamento preferencial em contexto domiciliário, permitindo-nos perceber e enquadrar todo o contexto da pessoa com demência e seus cuidadores e adequar estratégias de uma forma individual e personalizada
  • Estimulação Cognitiva individual e em grupo
  • Grupos de psicoeducação para os cuidadores
  • Promoção de Saúde Mental do Idoso

Uma boa saúde mental facilita a resistência (resiliência) à doença, minimiza e retarda o surgimento de alterações e promove uma recuperação mais rápida da doença (WHO, 2002). Este programa é dirigido a pessoas com idade igual ou superior a 65 anos com risco de alterações a nível da saúde mental: imagem corporal; bem-estar (físico, psicológico, emocional e espiritual), emoção (ansiedade, medo, angústia, solidão, tristeza). É composto por atividades individuais do âmbito psicoterapêutico como aconselhamento, psicoeducação, promoção da literacia em saúde mental, da autoestima, socialização e estratégias de coping, assim como redução da ansiedade e relaxamento.

Objetivos:

  • Promover a Saúde Mental dos Idosos da área de abrangência.

A quem se dirige:

  • Utentes com idade igual ou superior a 65 anos com alteração a nível da saúde mental: imagem corporal; bem-estar (físico, psicológico, emocional e espiritual), emoção (ansiedade, medo,
    angústia, solidão, tristeza)

Atividades Realizadas:

  • Acompanhamento preferencialmente em contexto domiciliário
  • Acompanhamento individual de âmbito psicoterapêutico
  • Cuidar o Cuidador

Cuidar de uma pessoa com perturbação mental e/ou dependência torna-se um processo difícil, desafiante e exigente, pois requer um conjunto de conhecimentos, capacidades e competências que inicialmente este não possui.

Neste sentido o “Cuidar o cuidador” tem como principal objetivo promover a saúde mental e reduzir a sobrecarga do prestador de cuidados. O trabalho do Enfermeiro Especialista em Saúde Mental e Psiquiátrica centra-se no aconselhamento e psicoeducação individual e familiar, quer em contexto domiciliar, quer na unidade de saúde, com o objetivo de os dotar de conhecimentos e capacidades (sobre a doença, a sua evolução, possíveis complicações, gestão do regime terapêutico, gestão de expectativas, estratégias de coping e de promoção da saúde mental) para melhor cuidarem de si e dos seus familiares.

  • Intervenção na População com Perturbação Mental

A doença mental representa a principal causa de incapacidade na sociedade, sendo que mais de 1/5 dos portugueses tem, teve ou terá ao longo da vida uma perturbação mental (ansiedade, depressão, problemas ligados ao álcool, esquizofrenia, doença bipolar, entre outras).

Quando uma perturbação mental surge, afeta indivíduo, família e sociedade, com repercussão a vários níveis: físico, emocional, laboral, relacional, económico, etc. A intervenção do Enfermeiro Especialista em Saúde Mental e Psiquiátrica da UCC assenta na aproximação do utente à sua comunidade e rotinas, com intervenção em contexto domiciliário, de unidade saúde ou em estruturas da comunidade. O utente e família são considerados parceiros na tomada de decisão onde se pretende ajudar na gestão da doença, na reintegração social, na adesão e gestão do regime terapêutico, na educação sobre a doença, no suporte emocional e na redução do estigma e discriminação.

Objetivos:

  • Capacitar utentes e cuidadores/familiares para a gestão da doença
  • Promover a reintegração social, adesão e gestão do regime terapêutico, psicoeducação e suporte emocional à família

A quem se dirige:

  • Utentes com diagnóstico de doença mental e seus cuidadores/família

Atividades Realizadas:

  • Acompanhamento individual de âmbito psicoterapêutico
  • Psicoeducação individual aos cuidadores/família
  • Administração dos Antipsicóticos de Longa Duração (em articulação com o Departamento de Saúde Mental do Hospital Pedro Hispano).

Quem somos 

Daniela Machado | Enfermeira Especialista em Saúde Mental e Psiquiátrica

  • Atividade dirigida à Literacia e Promoção de Saúde Mental;
  • Colaboradora no Programa de Promoção de Saúde Mental Positiva aos colaboradores da ULSM;
  • ECCI

@ –  daniela.machado@ulsm.min-saude.pt 

Cristina Vilarinho | Enfermeira especialista em Saúde Mental e Psiquiátrica

  • Saúde Mental
  • Viver com  Demência
  • Promoção de Saúde Mental do Idoso
  • Intervenção na Pessoa com Perturbação Mental
  • Cuidar o cuidador

@ – cristina.vilarinho@ulsm.min-saude.pt

Marta Marques Valadar | Enfermeira especialista em Saúde Mental e Psiquiátrica | Mestre em Saúde Mental e Psiquiátrica | Pós graduação em Supervisão Clínica e em Educação de Adultos

  • Saúde Escolar
  • Necessidade de Saúde Especiais
  • Centro de atendimento a Jovens
  • Saúde Mental

@ – marta.valadar@ulsm.min-saude.pt 

Atividades Adicionais

 

Rastreios de Saúde Visual Infantil (RSVI)

O rastreio de saúde visual infantil consiste na realização de um exame de foto rastreio aos olhos da criança de uma forma rápida, segura e gratuita.

Este exame permite detetar:

  • ambliopia
  • estrabismo
  • miopia
  • hipermetropia
  • astigmatismo
  • catarata congénita/infantil

Serão convocadas para este rastreio, por carta e sms, as crianças que naquele ano civil completem 2 ou 4 anos de idade. Para garantir o acesso a esta convocatória por favor certifique-se que os seus contactos estão atualizados junto da sua Unidade de saúde.

Para qualquer informação adicional contactar: rsvi@ulsm.min-saude.pt

 

Casa do caminho

ECCI – Equipa de Cuidados Continuados Integrados

O que é a Equipa de Cuidados Continuados Integrados (ECCI)

É uma equipa multidisciplinar da responsabilidade dos Cuidados de Saúde Primários e das entidades de apoio social para a prestação de serviços domiciliários, decorrentes da avaliação integral, de cuidados médicos, de enfermagem, de reabilitação e de apoio social, ou outros, a pessoas em situação de dependência funcional, doença terminal ou em processo de convalescença, com rede de suporte social, cuja situação não requer internamento mas que não podem deslocar-se de forma autónoma. De acordo com o Decreto-Lei nº101/2006 – Artigo 27º.

A ECCI é uma equipa domiciliária que se insere na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI). O objetivo desta equipa é promover e/ou recuperar a saúde dos utentes com necessidade de cuidados continuados, em situação de dependência ou em risco de perda de autonomia até aos cuidados terminais e paliativos, mantendo a sua autonomia no seu ambiente habitual de vida. O internamento em ECCI não tem qualquer custo para os utentes.

Qual a população alvo

A população alvo, com critérios de admissão, são todas as pessoas, independentemente da idade, com perda de autonomia, portadoras de diversos tipos e níveis de dependência, que necessitem de intervenções sequenciais de saúde e apoio social.

Quais os critérios de referenciação

A pessoa em situação de dependência com necessidade de cuidados de saúde, que possua um contexto social ou familiar e uma situação de saúde cuja intensidade e complexidade dos cuidados permita a sua prestação no domicílio, de forma temporária ou permanente. Desde que:

  • Avaliação objetiva, de deterioração significativa na realização das Atividades Básicas da Vida Diária;
  • Alta recente de unidade de internamento (hospitalar ou cuidados continuados integrados);
  • Incapacidade de gestão do regime terapêutico;
  • Necessidade de cuidados paliativos, incluindo compensação sintomática possível de realizar no domicilio;
  • Necessidade de cuidados que requeiram um grau de diferenciação que exceda a equipa básica, por ex. Fisioterapia, Psicologia, Terapia Ocupacional, etc.

A referenciação é efetuada pela Equipa de Gestão Altas e pelas equipas das unidades funcionais do ACES – Unidades de Saúde Familiar/Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados, mas precisa sempre da validação por parte de uma Equipa Coordenadora Local (ECL). (Decreto-Lei nº 101/2006, de 6 de Junho.)

Quais são os critérios de exclusão

Para efeito de exclusão devem considerar-se os seguintes critérios:

  • Episódio de doença em fase aguda que requeira internamento em hospital;
  • Necessidade exclusiva de apoio social;
  • Necessidade de internamento para estudo diagnóstico;
  • Inexistência de cuidador informal, no caso de pessoas com elevado grau de dependência.
O que assegura a ECCI
  • Cuidados domiciliários de enfermagem e médicos de natureza preventiva, curativa, reabilitadora e ações paliativas, devendo as visitas dos clínicos ser programadas, regulares e ter por base as necessidades detetadas
  • Cuidados de reabilitação envolvendo enfermeiros de reabilitação e fisioterapeuta
  • Apoio psicossocial e ocupacional envolvendo os familiares e outros prestadores de cuidados (enfermeiro de saúde mental, psicólogo)
  • Intervenção no sentido de capacitar os doentes, familiares e cuidadores de competências e habilidades para responder às necessidades em saúde detetadas
  • Coordenação e gestão de casos com outros recursos de saúde e sociais.
Qual a capacidade da ECCI
  • Senhora da Hora – 30 vagas

Ultrapassada a capacidade, os utentes ficam em lista de espera continuando com os cuidados da equipa de saúde familiar.

  • Qual o horário da ECCI
  • Dias úteis – 08h00 às 20h00
  • Fim-de-semana e feriados – 09h00 às 17h00

Em situações programadas o horário poderá ser alargado.

  • Contactos:

Telemóvel: 914453381

@-  ecci.uccsh@ulsm.min-saude.pt

 

Preparação Para o Parto e Parentalidade

Tornar-se mãe e pai é um fenómeno complexo, que implica uma mudança no ciclo de vida das pessoas/famílias e que pode ser afetado por certas condições como o significado do acontecimento, as expetativas, o nível de conhecimentos /competências, o ambiente, o nível de planeamento e ainda o bem-estar físico e emocional.

Torna-se assim essencial a promoção de uma transição saudável para parentalidade, através do empoderamento na gravidez, da consciencialização, da tomada de decisão informada e ainda a mobilização dos recursos pessoais e externos, permitindo a vivência plena, positiva e enriquecedora da gravidez, do parto e da transição para a parentalidade.

É neste contexto que o Bem-Me-Quer desenvolve a sua atividade assistencial, no âmbito da prestação de cuidados de Enfermagem especializados na área de Saúde Materna e Obstétrica e Saúde Infantil e Pediátrica, integrados, com a finalidade de promover a vivência saudável da gravidez, do parto e da parentalidade, assim como a saúde do bebé nos primeiros 12 meses de vida, nas seguintes valências:

  1. Preparação para o Parto e Parentalidade
  2. Preparação Aquática para o Parto (atividade temporariamente suspensa)
  3. Apoio à Amamentação
  4. Massagem Infantil
  5. Educação Parental
  6. Recuperação Pós-Parto

A referenciação para o Bem-Me-Quer, em qualquer uma das suas valências, pode ser feita através da sua equipa de saúde familiar ou diretamente para o secretariado da Unidade de Cuidados na Comunidade.

1.Preparação para o Parto e Parentalidade

Tem início a partir das 24 semanas de gestação e inclui consultas individuais e intervenções em grupo. As práticas assistenciais implementadas, assentam na evidência científica e incluem sessões teóricas de preparação para a parentalidade e promoção da adaptação ao papel parental. As intervenções teóricas e práticas de preparação para o parto promovem a experienciação de diferentes estratégias de relaxamento e respiração; desenvolvem a consciencialização da postura corporal da mobilidade da bacia e fomentam a perceção sensorial. Os conhecimentos sobre o trabalho de parto, a dor de trabalho de parto e estratégias facilitadoras para lidar com a dor fomentam a promoção do empowerment da grávida/casal grávido para a vivência de uma experiência de parto positiva.

2.Preparação Aquática para o Parto

Intervenções em grupo de Preparação Aquática para o Parto que promovem a consciencialização corporal e da respiração, melhoram a postura corporal, promovem a libertação mental e a descontração muscular, permitindo assim, o relaxamento, o aumento da sensação de segurança, proteção e intimidade, e também o envolvimento do casal e a ligação mãe/pai/bebé.

3. Apoio à Amamentação

Consultas individualizadas, dirigidas a cada família, no sentido de promover e apoiar a amamentação e ajudar na resolução de desafios que possam surgir no decorrer desse processo. São dinamizadas por enfermeiras especialistas, com formação específica em amamentação (Conselheiras em Aleitamento Materno).

4. Curso de Massagem Infantil

O curso de massagem infantil é realizado por instrutoras certificadas pela Associação Portuguesa de Massagem Infantil.

Tem como objetivos:

  • Promover o contacto pais/bebé, facilitando assim o seu crescimento de uma forma saudável e harmoniosa
  • Promover a ligação pais-filho(a)
  • Estimular o desenvolvimento infantil
  • Relaxamento/alívio de cólicas/promoção sono/promoção da amamentação

Podem integrar o curso pais com bebés entre o 1º mês de vida até aos 12 meses.

É realizada 1 sessão semanal em grupo. Atualmente, em regime online através da aplicação Teams.

Para inscrição neste curso pode utilizar email da Enfª responsável ou contactar a sua equipa de saúde familiar.

5. Curso de Educação Parental

O Curso de Educação Parental é realizado por uma Enfermeira Especialista em Saúde Infantil e Pediatria.

Tem como objetivo partilhar com os pais/familiares conhecimentos e competências de modo a potenciar o exercício de uma parentalidade saudável e responsável

São trabalhadas diferentes áreas relacionadas com o desenvolvimento infantil no 1º ano de vida tais como o sono, a introdução de alimentos e amamentação.

Podem integrar este curso pais e familiares de bebés entre o 1º e os 12 meses de vida.

É realizada 1 sessão semanal em grupo. Atualmente, em regime online através da aplicação Teams.

Para inscrição neste curso pode utilizar email da Enfª responsável ou contactar a sua equipa de saúde familiar.

6. Recuperação Pós-Parto  (atividade temporariamente suspensa)

Intervenções em grupo, após avaliação individualizada, que visam a promoção da recuperação pós-parto, através de exercícios de consciencialização corporal e reeducação postural e alongamento, recuperação abdominal e do assoalho pélvico.

 

Reabilitação

  • Cuidados Domiciliários de Enfermagem de Reabilitação (CDER)

Objetivo: Aumentar a acessibilidade aos utentes com necessidades de reabilitação no domicílio pela Equipa de Cuidados Continuados Integrados.

A quem se dirige: Utentes dependentes, referenciadas pelos profissionais de saúde, com perda de autonomia que não podem ausentar-se do domicílio.

Atividades Realizadas: Através de uma consultadoria solicitada pela Unidade de Saúde é realizada visita domiciliária e avaliação do doente, a fim de se agilizar o processo de referenciação à ECCI e eliminar referenciações desajustadas ou sem critérios de inclusão.

  •  Programa do Doente Respiratório Crónico

Objetivos

  • Prevenir exacerbações da doença respiratória
  • Diminuir os sintomas associados à doença respiratória e melhorar a sua saúde física e emocional
  • Promover a adoção de comportamentos e estilos de vida saudáveis, melhorando a sua qualidade de vida

Atividades Realizadas

  • Reabilitação respiratória:
    • Sessões de Grupo (podem estar restringidas)
    • Domicilio
    • Unidade de Saúde
  • Consulta de enfermagem de reabilitação
  • Gestão das agudizações
  • Otimização da terapêutica inalatória através da revisão da técnica inalatória a adultos e crianças em colaboração com o médico assistente
  • Reuniões Multidisciplinares

Como aceder:

A reabilitação respiratória é uma aliada na sua vida, ajuda a respirar e a viver melhor, por isso tome nota do profissional que o/a pode ajudar:

mariana.santos@ulsm.min-saúde.pt

 

Rede Social

A REDE SOCIAL é um programa de intervenção comunitária no Concelho de Matosinhos, cuja finalidade se situa na promoção do desenvolvimento social das populações.

  • Os objetivos incidem na erradicação da pobreza e da exclusão social, na conceção e avaliação das políticas sociais, inovação e renovação de estratégias de intervenção no contexto das dinâmicas existentes e o planeamento estratégico.
  • A sua envolvência incide na comunidade territorial onde se circunscreve, participando na construção e implementação de ações ou atividades que concorrem para a coesão social, bem como participam na elaboração do Diagnóstico Social e do Plano de Desenvolvimento Social do Concelho de Matosinhos, no qual se delimitou áreas prioritárias de intervenção configuradas em torno de sete eixos, respetivamente, Educação, Emprego, Habitação, Situações de Risco, Saúde, Equipamentos e Respostas Sociais e Envelhecimento.

A ULSM integra a Rede Social como entidade parceira ao nível do Núcleo Executivo e das Comissões Sociais de Freguesia.

  • As Comissões Sociais de Freguesia são um espaço de reflexão e de tomada de decisões estratégicas, para sugerir e implementar ações de irradicação ou atenuação da pobreza e exclusão social, onde estão representadas todas as instituições que coexistem e intervêm no espaço territorial das respetivas freguesias.
  • Como estrutura local de acompanhamento participa na operacionalização dos Planos de Desenvolvimento Social, sendo a sua dinamização da responsabilidade das Uniões/Juntas de Freguesia respetivas, na qual se estabelece a cooperação e a articulação nas diferentes parcerias com o objetivo de rentabilizar os recursos e a otimização das respostas sociais no plano local.

 

Saúde Escolar

A intervenção da Saúde Escolar visa contribuir para a obtenção de ganhos em saúde através da promoção de contextos escolares favoráveis à saúde. Assenta nos princípios das Escolas Promotoras de Saúde e numa metodologia de trabalho por projeto, tendo como ponto de partida as necessidades reais da população escolar, contribuindo para elevar o nível de literacia para a saúde e melhorar o estilo de vida da comunidade educativa. Norma nº 015/2015 de 12/08/2015.

 

Quem somos – Grupo de Enfermeiros de Saúde Escolar (GESE)

Ana Carina Marques | Enfermeira Especialista em Saúde Infantil e Pediatria

@ – anacarina.marques@ulsm.min-saude.pt

Maria da Graça Fonseca | Enfermeira Especialista em Saúde Comunitária

@ – graca.fonseca@ulsm.min-saude.pt

  • Sorrisos

Através do Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral pretende-se:

  • Contribuir para a melhoria da saúde oral da comunidade educativa
  • Melhorar conhecimentos e comportamentos sobre a alimentação e higiene oral
  • Aumentar a percentagem de crianças livres de cárie.

A população alvo são as crianças a frequentar as escolas dos agrupamentos da área da abrangência da UCC.

Intervenção:

  • Realização de um rastreio de saúde oral às crianças com 5 anos e respetivo encaminhamento para os serviços de saúde, em parceria com a autarquia
  • Sessões de Educação para a Saúde no jardim-de-infância e 1º ciclo sobre Higiene oral, treino de escovagem para desenvolvimento de habilidades, Alimentação saudável promovendo a diminuição do consumo de alimentos cariogénicos (em especial os ingeridos no intervalo das refeições, ex: alimentos açucarados)
  • Implementação da escovagem (JI e 1º ciclo); bochecho fluoretado (1º ciclo)
  • Emissão de cheques-dentista aos 7, 10 e 13 anos.

 

  • DeciDIR

Promove as competências comunicacionais, habilidades interpessoais, estratégias de copping, habilidades de autogestão, tomada de decisão e habilidades de pensamento crítico, num trabalho sistemático, organizado e consistente.

A população alvo são as crianças a frequentar as escolas dos agrupamentos da área da abrangência da UCC, desde o 3º ano, do 1º ciclo, até ao 3º ciclo.

Intervenção:

Sessões de Educação para a Saúde com vista ao desenvolvimento de competências socioemocionais, nas áreas:

  • Educação para os afetos e sexualidade
  • Alimentação saudável e atividade física
  • Higiene corporal e saúde oral
  • Hábitos de sono e repouso
  • Prevenção de consumo de tabaco, bebidas alcoólicas e substâncias psicoactivas, comportamentos aditivos sem substância
  • Prevenção dos acidentes e primeiros socorros.

 

  • Inclusão

Necessidades de Saúde Especiais (NSE) – resultam dos problemas de saúde física e mental que tenham impacto na funcionalidade, produzam limitações acentuadas em qualquer órgão ou sistema, impliquem irregularidade na frequência escolar e possam comprometer o processo de aprendizagem.
Objetivos:

  • Colaborar ativamente no processo de inclusão das crianças e jovens com características particulares resultantes do seu contexto pessoal, familiar e sociocultural, potencialmente geradoras de estigmatização
  • Garantir o acompanhamento das crianças e jovens com NSE.

População alvo:

Todas as crianças e jovens com Necessidades de Saúde Especiais a frequentar as escolas dos agrupamentos da área da abrangência da UCC.

Intervenção:

  • Favorecer a articulação entre a Escola e os recursos de Saúde disponíveis
  • Capacitar a comunidade educativa na aquisição de competências adequadas ao acompanhamento das crianças e jovens com NSE.

 

  • Saúde em Movimento

Este projeto tem como objetivo a capacitação das crianças do Jardim de Infância e 1º ciclo para a adoção da variabilidade postural dentro do alinhamento nas diversas atividades que realizam, não só no contexto escolar, mas também durante todo o seu dia, de modo a promover a saúde músculo-esquelética e a prevenir futuras repercussões negativas que posturas mantidas podem ter nesta.

Para além disso, este projeto pretende, a longo prazo, ter contributo na promoção de atividade física nas crianças.

 

A PNAE é um modelo de atuação que assenta em dois eixos de intervenção, gerido por uma equipa de coordenação multidisciplinar e que se traduz por um Plano Estratégico de Intervenção Anual para cada Agrupamento Escolar. A sua finalidade é capacitar a comunidade escolar para melhorar os hábitos alimentares, através da criação de ambientes alimentares saudáveis nas escolas.

1) Eixo do ambiente alimentar escolar

Objetivo geral:

  • Melhorar qualitativamente e quantitativamente a oferta alimentar dos refeitórios, bufetes, máquinas de venda automática de alimentos e bebidas e de momentos que envolvam o consumo alimentar.

Âmbito de atuação:

    • Considera a legislação em vigor
    • Aproveita Programas alimentares em curso (Regime de Fruta Escolar e Programa de Leite Escolar)
    • Promove marketing de alimentos e bebidas
    • Regulamenta a oferta alimentar para ocasiões especiais.

(2) Eixo da comunidade escolar:

Objetivos gerais:

  • Promover a literacia alimentar e nutricional
  • Capacitar para escolhas alimentares saudáveis
  • Colaborar com necessidades alimentares especiais dos alunos.

Âmbito de atuação:

  • Articula com organizações governamentais, empresas de restauração coletiva e/ou outra entidades colaboradoras
  • Abrange a Educação alimentar a toda a comunidade escolar
  • Integra projetos de promoção da alimentação saudável já em curso: “Aprende a Comer com a Fada Dentinho” e o “PASSE – Programa de Alimentação Saudável em Saúde Escolar”
  • Dá origem a novos projetos de intervenção: “Movimento de lanches Saudáveis”; “O que dizem os teus rótulos”.

Maria Ana Carvalho | Nutricionista Especialista em Nutrição Clínica

Cuidados Paliativos

O que são Cuidados Paliativos

Os Cuidados Paliativos são cuidados que melhoram a qualidade de vida dos doentes e suas famílias, abordando os problemas associados às doenças incuráveis ou graves, em fase avançada e progressiva, prevenindo e aliviando o sofrimento, através da identificação precoce e avaliação minuciosa da dor e outros problemas físicos, psicológicos, sociais e espirituais.

  • Quem beneficia destes cuidados

Os doentes com necessidades complexas resultado de uma doença incurável, potencialmente fatal ou de prognóstico incerto e suas famílias.

  • Que tipo de cuidados prestamos e como podem ter acesso a Cuidados Paliativos

Somos uma equipa interdisciplinar que inclui médicos, enfermeiros, psicólogo, assistente social e nutricionista.

Os doentes com necessidade de Cuidados Paliativos em casa são habitualmente doentes que apresentam limitação da autonomia e dependência crescente que decorre da doença incurável ou grave em fase avançada ou em progressão.

Os doentes podem ser referenciados pela Equipa de Saúde Familiar, consulta externa de especialidades médicas ou diretamente de internamento hospitalar.

Após uma 1ª visita domiciliária em equipa é definido um plano de cuidados e são acompanhados em função da complexidade qua a sua situação exige. A intervenção desta equipa atende às necessidades físicas (dor, vómitos, falta de ar, etc), psicológicas, sociais e espirituais do doente e família e pode prolongar-se até ao fim-de-vida.

 

Saúde Mental

  • Viver com Demência

À semelhança do que acontece noutros países, em Portugal as pessoas com demência são cada vez em maior número, e as estimativas nacionais e internacionais, perspetivam um aumento muito significativo nos próximos anos. Esta condição de saúde constituiu uma doença progressiva que afeta a pessoa, o cuidador e a sua família nas suas dinâmicas quotidianas. O Enfermeiro Especialista em Saúde Mental e Psiquiátrica irá apoiar na gestão da doença, na adaptação às dificuldades, na educação para a saúde, no suporte emocional e na estimulação das funções cognitivas, favorecendo uma melhoria na qualidade de vida. A sua intervenção desenvolve-se em contexto de proximidade, nomeadamente no domicílio, na unidade saúde ou em estruturas da comunidade, individualmente e/ou em grupo.

Objetivos do projeto:

  • Capacitar os utentes e/ou cuidadores para a gestão das alterações cognitivas, comportamentais e emocionais inerentes a um processo demencial, e suas implicações nas
    atividades de vida diária
  • Melhorar a qualidade de vida da pessoa com demência/Défice Cognitivo Ligeiro e seus cuidadores

A quem se dirige:

  • Pessoas com diagnóstico de demência ou défice cognitivo ligeiro e seus cuidadores

Atividades Realizadas:

  • Acompanhamento preferencial em contexto domiciliário, permitindo-nos perceber e enquadrar todo o contexto da pessoa com demência e seus cuidadores e adequar estratégias de uma forma individual e personalizada
  • Estimulação Cognitiva individual e em grupo
  • Grupos de psicoeducação para os cuidadores
  • Promoção de Saúde Mental do Idoso

Uma boa saúde mental facilita a resistência (resiliência) à doença, minimiza e retarda o surgimento de alterações e promove uma recuperação mais rápida da doença (WHO, 2002). Este programa é dirigido a pessoas com idade igual ou superior a 65 anos com risco de alterações a nível da saúde mental: imagem corporal; bem-estar (físico, psicológico, emocional e espiritual), emoção (ansiedade, medo, angústia, solidão, tristeza). É composto por atividades individuais do âmbito psicoterapêutico como aconselhamento, psicoeducação, promoção da literacia em saúde mental, da autoestima, socialização e estratégias de coping, assim como redução da ansiedade e relaxamento.

Objetivos:

  • Promover a Saúde Mental dos Idosos da área de abrangência.

A quem se dirige:

  • Utentes com idade igual ou superior a 65 anos com alteração a nível da saúde mental: imagem corporal; bem-estar (físico, psicológico, emocional e espiritual), emoção (ansiedade, medo,
    angústia, solidão, tristeza)

Atividades Realizadas:

  • Acompanhamento preferencialmente em contexto domiciliário
  • Acompanhamento individual de âmbito psicoterapêutico
  • Cuidar o Cuidador

Cuidar de uma pessoa com perturbação mental e/ou dependência torna-se um processo difícil, desafiante e exigente, pois requer um conjunto de conhecimentos, capacidades e competências que inicialmente este não possui.

Neste sentido o “Cuidar o cuidador” tem como principal objetivo promover a saúde mental e reduzir a sobrecarga do prestador de cuidados. O trabalho do Enfermeiro Especialista em Saúde Mental e Psiquiátrica centra-se no aconselhamento e psicoeducação individual e familiar, quer em contexto domiciliar, quer na unidade de saúde, com o objetivo de os dotar de conhecimentos e capacidades (sobre a doença, a sua evolução, possíveis complicações, gestão do regime terapêutico, gestão de expectativas, estratégias de coping e de promoção da saúde mental) para melhor cuidarem de si e dos seus familiares.

 

  • Intervenção na População com Perturbação Mental

A doença mental representa a principal causa de incapacidade na sociedade, sendo que mais de 1/5 dos portugueses tem, teve ou terá ao longo da vida uma perturbação mental (ansiedade, depressão, problemas ligados ao álcool, esquizofrenia, doença bipolar, entre outras).

Quando uma perturbação mental surge, afeta indivíduo, família e sociedade, com repercussão a vários níveis: físico, emocional, laboral, relacional, económico, etc. A intervenção do Enfermeiro Especialista em Saúde Mental e Psiquiátrica da UCC assenta na aproximação do utente à sua comunidade e rotinas, com intervenção em contexto domiciliário, de unidade saúde ou em estruturas da comunidade. O utente e família são considerados parceiros na tomada de decisão onde se pretende ajudar na gestão da doença, na reintegração social, na adesão e gestão do regime terapêutico, na educação sobre a doença, no suporte emocional e na redução do estigma e discriminação.

Objetivos:

  • Capacitar utentes e cuidadores/familiares para a gestão da doença
  • Promover a reintegração social, adesão e gestão do regime terapêutico, psicoeducação e suporte emocional à família

A quem se dirige:

  • Utentes com diagnóstico de doença mental e seus cuidadores/família

Atividades Realizadas:

  • Acompanhamento individual de âmbito psicoterapêutico
  • Psicoeducação individual aos cuidadores/família
  • Administração dos Antipsicóticos de Longa Duração (em articulação com o Departamento de Saúde Mental do Hospital Pedro Hispano).

Gestão da Diabetes – PrEGeret

diabetes é hoje considerada uma doença em expansão endémica, que se tornou num grave problema mundial de Saúde Pública, quer pelo número de pessoas afetadas, quer pela elevada mortalidade e morbilidade, quer pelos custos sociais e económicos elevados que envolve. Em Portugal estima-se que a DM afete 13,3% da população com idades entre os 20-79 anos, ou seja, mais de 1 milhão de portugueses neste grupo etário tem diabetes. (Observatório Nacional da Diabetes, 2015). O relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) sobre a Saúde indicou Portugal como o País da Europa com a mais alta taxa de prevalência da doença. O tratamento da doença e das suas complicações representam cerca de 10% da despesa em saúde o que corresponde a cerca de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) Nacional.

No concelho de Matosinhos, a Diabetes Mellitus apresenta-se como o 6.º problema de saúde mais prevalente e a 6.ª causa de morte, sendo bem conhecido o seu impacto em termos de morbilidade enquanto doença crónica, nomeadamente as complicações que resultam numa diminuição de anos de vida saudável, bem como o impacto financeiro no sistema de saúde.

diabetes é uma doença crónica e progressiva, mas as pessoas com diabetes podem ter uma vida longa e com qualidade de vida mediante um bom controlo glicémico. Estes dados per si sustentam a relevância do acompanhamento regular e contínuo da pessoa com diabetes e justificam a necessidade de existência de uma consulta que envolva uma equipa profissional multidisciplinar, com experiência nas diferentes áreas importantes para a pessoa com diabetes e que atue de uma forma integrada em função das especificidades de cada doente.

Na tentativa de resposta a esta situação, surge na Unidade Local de Saúde de Matosinhos e mais especificamente nas Unidades de Cuidados da Comunidade, o PrEGeReT (Projeto da Equipa de Gestão do Regime Terapêutico) direcionado á Diabetes tipo II, que representa cerca de 90% do total de utentes com diabetes.

É um projeto idealizado por Enfermeiros pelo facto de os Enfermeiros serem elementos centrais no desenvolvimento de estratégias de suporte à autovigilância e à gestão dos diferentes regimes terapêutico, tendo em atenção o potencial do utente para melhorar o seu conhecimento e as capacidades para lidar com a sua condição de doença crónica.

Centrado nas necessidades individuais de cada utente e em estreita colaboração com os diferentes elementos da equipa multidisciplinar, o projeto visa empoderar o utente/ prestador de cuidados, fornecendo-lhes os “instrumentos necessários” para melhorar a gestão do regime terapêutico nas suas diversas componentes: alimentação, atividade física, regime medicamentoso e autovigilância.

Desta forma, os utentes com critérios para integrar a Equipa do PrEGeReT são referenciados pela equipa de saúde familiar ou pela Consulta de Endocrinologia da ULSM, sendo posteriormente marcada consulta de Enfermagem em contexto de Centro de Saúde ou domiciliar, de acordo com as necessidades do utente.

O Nutricionista e o Fisioterapeuta serão responsáveis, respetivamente pela definição e implementação do programa alimentar e de atividade Física.

O acompanhamento pelo Fisioterapeuta pode ter carater individual ou em grupo, de acordo com as condições e necessidades de cada utente, sendo que o objetivo será tornar o utente autónomo na prática de atividade física.

Os utentes terão alta ao fim de um ano ou quando atingirem os objetivos inicialmente definidos.

Gestão da Diabetes – PrEGeret

diabetes é hoje considerada uma doença em expansão endémica, que se tornou num grave problema mundial de Saúde Pública, quer pelo número de pessoas afetadas, quer pela elevada mortalidade e morbilidade, quer pelos custos sociais e económicos elevados que envolve. Em Portugal estima-se que a DM afete 13,3% da população com idades entre os 20-79 anos, ou seja, mais de 1 milhão de portugueses neste grupo etário tem diabetes. (Observatório Nacional da Diabetes, 2015). O relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) sobre a Saúde indicou Portugal como o País da Europa com a mais alta taxa de prevalência da doença. O tratamento da doença e das suas complicações representam cerca de 10% da despesa em saúde o que corresponde a cerca de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) Nacional.

No concelho de Matosinhos, a Diabetes Mellitus apresenta-se como o 6.º problema de saúde mais prevalente e a 6.ª causa de morte, sendo bem conhecido o seu impacto em termos de morbilidade enquanto doença crónica, nomeadamente as complicações que resultam numa diminuição de anos de vida saudável, bem como o impacto financeiro no sistema de saúde.

diabetes é uma doença crónica e progressiva, mas as pessoas com diabetes podem ter uma vida longa e com qualidade de vida mediante um bom controlo glicémico. Estes dados per si sustentam a relevância do acompanhamento regular e contínuo da pessoa com diabetes e justificam a necessidade de existência de uma consulta que envolva uma equipa profissional multidisciplinar, com experiência nas diferentes áreas importantes para a pessoa com diabetes e que atue de uma forma integrada em função das especificidades de cada doente.

Na tentativa de resposta a esta situação, surge na Unidade Local de Saúde de Matosinhos e mais especificamente nas Unidades de Cuidados da Comunidade, o PrEGeReT (Projeto da Equipa de Gestão do Regime Terapêutico) direcionado á Diabetes tipo II, que representa cerca de 90% do total de utentes com diabetes.

É um projeto idealizado por Enfermeiros pelo facto de os Enfermeiros serem elementos centrais no desenvolvimento de estratégias de suporte à autovigilância e à gestão dos diferentes regimes terapêutico, tendo em atenção o potencial do utente para melhorar o seu conhecimento e as capacidades para lidar com a sua condição de doença crónica.

Centrado nas necessidades individuais de cada utente e em estreita colaboração com os diferentes elementos da equipa multidisciplinar, o projeto visa empoderar o utente/ prestador de cuidados, fornecendo-lhes os “instrumentos necessários” para melhorar a gestão do regime terapêutico nas suas diversas componentes: alimentação, atividade física, regime medicamentoso e autovigilância.

Desta forma, os utentes com critérios para integrar a Equipa do PrEGeReT são referenciados pela equipa de saúde familiar ou pela Consulta de Endocrinologia da ULSM, sendo posteriormente marcada consulta de Enfermagem em contexto de Centro de Saúde ou domiciliar, de acordo com as necessidades do utente.

O Nutricionista e o Fisioterapeuta serão responsáveis, respetivamente pela definição e implementação do programa alimentar e de atividade Física.

O acompanhamento pelo Fisioterapeuta pode ter carater individual ou em grupo, de acordo com as condições e necessidades de cada utente, sendo que o objetivo será tornar o utente autónomo na prática de atividade física.

Os utentes terão alta ao fim de um ano ou quando atingirem os objetivos inicialmente definidos.

Agrupamento de Centros de Saúde (ACES)
UCC - SMI - parentalidade
UCC SMI - Equipa
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UCC- SMI - saude_escolar
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