Plano de Gestão de Carbono prevê redução de 4,2% das emissões de CO2

A ULSM acaba de apresentar o seu Plano de Gestão de Carbono que prevê uma redução anual de, aproximadamente, 4,2% nas suas emissões de CO2 até 2030. Neste documento, pioneiro entre as instituições de saúde do SNS, é assumida a ambição e o compromisso de alcançar emissões líquidas zero até 2050, em linha com o objetivo de neutralidade carbónica.

A instalação 1522 painéis fotovoltaicos no Hospital Pedro Hispano, que está neste momento a ser finalizada, é uma das medidas estruturantes deste Plano de Gestão de Carbono (PGC), a par da substituição das lâmpadas por tecnologia LED, da melhoria da gestão dos elevadores e da captura de gases halogenados também em curso.

“O Plano de Gestão de Carbono institucional é uma base fundamental para otimizar as reduções das emissões de gases de efeito estufa (GEE)”, defende Tiago Fernandes, médico anestesista do Hospital Pedro Hispano e Coordenador do Grupo de Sustentabilidade Ambiental da ULSM,  reconhecendo que a prioridade inicial foi conhecer o impacto no clima (pegada ecológica), definir objetivos de redução de emissões de GEE e apontar medidas que permitam a sua concretização.  “A partir daqui está delineada a estratégia que permitirá ao HPH reduzir a sua pegada de carbono, otimizar o uso de energia e o consumo de recursos e materiais, com vista a melhor desempenho ambiental que lhe permitirá chegar à tão ambicionada neutralidade carbónica”, sublinha, assumindo que a ULSM pretende ser “líder e referência” entre os prestadores de cuidados de saúde, no que se refere às boas práticas de sustentabilidade ambiental.

Nesta resposta à “Emergência Climática”, a ULSM integra o projeto europeu Low-carbon Healthcare in the Mediterranean Region, em parceria com a entidade Health Care Without Harm (HCWH) Europe. Esta organização não-governamental dedicada à sustentabilidade ambiental nos cuidados de saúde providenciou um conjunto de ferramentas e suporte técnico-científico essenciais a este projeto.