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23-12-2021

ULS do Nordeste promove estudo em parceria com o IPB para estudar a imunidade à COVID-19 associada à toma da vacina

A Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste, através do Serviço de Patologia Clínica, em parceria com o Instituto Politécnico de Bragança (IPB), através do Laboratório do Centro de Investigação de Montanha (CIMO), está a promover um estudo com o objetivo de avaliar a imunidade à COVID-19 associada à toma da vacina na comunidade, que engloba os profissionais da área da Saúde.

Esta investigação surge com o objetivo de avaliar a resposta humoral e de estimar a proteção alcançada contra a doença com a vacina contra a COVID-19. Nesse sentido, foram já efetuadas colheitas aos voluntários que integram a amostra, composta por 400 idosos (maiores de 65 anos) e até 600 profissionais de saúde, antes da administração da 3.ª dose da vacina, que serão repetidas seis meses após a sua administração, o que permitirá analisar o impacto da dose de reforço nos níveis de anticorpos e a consequente proteção contra a infeção por SARS-CoV-2.

Tendo em conta que os dois grupos de voluntários já tinham efetuado a vacinação completa contra a COVID-19 há mais de oito meses, este estudo vai permitir ainda observar as diferenças após a vacinação nos diferentes grupos de indivíduos. Ou seja, esta investigação irá permitir quantificar os anticorpos anti-spike e anti-nucleocápside para avaliar a imunidade humoral no pós-vacinação, determinando a eficácia da vacina tendo por base fatores que possam influenciar a resposta vacinal, tais como a idade, o género, o estilo de vida, o tipo de vacina administrada e as doenças que podem ter impacto na quantificação de anticorpos.

A determinação dos anticorpos é feita através de uma análise, determinada por quimioluminescência (SARS-CoV-2 IgG II de micropartículas e IgG Anti-Nucleocápside – ambos CMIA) no Serviço de Patologia Clínica da ULS do Nordeste.

Segundo a equipa de investigadores da ULS do Nordeste e do IPB que está a desenvolver este estudo, “a caracterização da resposta em anticorpos humanos à vacinação contribuirá certamente para reavaliar as estratégias de prevenção, na medida em que, apesar dos esforços feitos pela comunidade científica internacional, existem ainda questões que se levantam sobre a imunidade no pós-vacinação”.

Neste sentido, “uma das principais limitações dos estudos serológicos no contexto da pandemia é o facto de ainda não ser totalmente conhecido até que ponto os anticorpos anti-SARS-CoV-2 podem proteger contra a infeção. A resposta imune é difícil de avaliar e pode variar significativamente entre os indivíduos e ao longo do tempo”. Por isso, alertam os investigadores que “os resultados nesta fase do estudo não devem ser levados em linha de conta pelos participantes na sua decisão de tomar ou não a dose de reforço da vacina contra a COVID-19”.

O estudo está ainda numa fase inicial, com enfoque na análise das primeiras colheitas efetuadas antes da vacinação com a dose de reforço contra a COVID-19, pretendendo-se a sua continuação ao longo do tempo tendo em vista a avaliação do efeito da vacina ao nível da produção de anticorpos e o encontro de conclusões importantes a este nível que possam contribuir para a reavaliação e adequação das estratégias de prevenção na comunidade.

Atendendo à pertinência e importância deste estudo, a equipa de trabalho da ULS do Nordeste e do IPB agradece o interesse demonstrado por todos os participantes e a colaboração fundamental para levar a cabo esta investigação.


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